Política

Câmara rejeita período de férias de 30 dias

Publicado em: 20 de novembro de 2017 às 19:13 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 17:01
  • Por
    Bruna Lovato
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Reprodução/Internet
    compartilhe essa matéria

    Continua valendo o recesso de 60 dias

    Foi rejeitada, durante sessão nesta segunda-feira (20), a redução do período de recesso do Legislativo santa-cruzense. De autoria do vereador Alex Knak, do PMDB, a proposta sugeria extinguir o recesso no início de cada legislatura e abreviar o período nos demais anos para 30 dias de férias. Além disso, a medida previa que a Câmara realizasse, anualmente, reuniões ordinárias de 20 de janeiro a 20 de dezembro.

    Com isso, continua vigorando o disposto na Emenda à Lei Orgânica nº 04, de 14 de fevereiro de 2008, pela qual a Câmara se reúne, anualmente, de 15 de fevereiro a 15 de dezembro. Portanto, o período de recesso é de 60 dias por ano. Votaram contra o projeto os vereadores Edmar Guilherme Hermany (PP), Hildo Ney Caspary (PP), Elstor Renato Desbessell (PTB), Francisco Carlos Smidt (PTB), Licério José Agnes (PP),  André Francisco Scheibler (SD) e o voto do presidente Paulo Henrique Lersch (PT). Como se tratava de emenda à Lei Orgânica, seriam necessários 12 votos favoráveis.

    Em seu pronunciamento, Alex Knak, disse que a maior economia é um trabalho sério. "Tomar posse e esperar quase dois meses é um absurdo. O certo era que já tivessemos trabalhado na primeira segunda do ano. Respeito as opiniões contrárias, mas acredito que é um projeto alicerçado nos principios da boa política. Exemplos já temos em outros municípios, como Vera Cruz e Venâncio Aires, por exemplo", fala. 

    Já Hildo Ney, contrário ao projeto, salientou que os dois meses de férias equivalem entre R$ 5 e R$ 10 mil por mês de economia, com energia, por exemplo. "A máquina pública está se deteriorando e sou contra qualquer coisa que vá contrária à economicidade". Ele ainda lembrou que está sempre pronto para atender os pedidos de reuniões extraordinárias (que ocorrem durante o recesso) que, desde 2009, o Legislativo não é mais remunerado para comparecer nestes encontros.

    Confira a sessão: