A vida, ingrata, não dá pausas. E a burocracia, essa criatura sem alma, menos ainda

Mas há algo ainda mais profundo: ele entende que a gentileza não tem prazo de validade

Esses dias, no Dia de Finados, me deparei com uma cena curiosa no cemitério. Lá estavam elas, lado a lado, como dois pilares sustentando um túmulo em comum

Hoje, o menino que dividia um xis comigo viaja o mundo ao meu lado. Ele acredita que, se continuarmos de mãos dadas, alcançamos o topo da montanha

Mas Amsterdã me devolveu outra coisa: as putas daqui têm até o Museu do Sexo, e as do meu bairro só tinham a porta dos fundos.

Anne nunca viu o mundo pelo qual sonhou. Mas seu diário nos conta o que é viver com a liberdade estrangulada

O que mudar de um garoto de 20 anos para um ancião de 80. Muda tudo, alguns dirão. Outros, categóricos, afirmarão: “quase nada”. É sobre isso que reflito hoje. Boa leitura.

O sofrimento é o único bem que não nos falta. Ele nos nasce junto, como um irmão gêmeo que nunca sai do berço. Está nas dobras do dia, na espessura do tempo, nos silêncios das madrugadas que carregam as nossas perguntas sem resposta.

Sonhos são únicos. Não dá para transferir. O que é pequeno para mim pode ser gigantesco para quem eu amo, e tudo bem

É que, no fundo, todo mundo sonha em ser um pouco como ele. Teimoso com aquilo que acredita. Veloz porque a gente tem pressa de ser feliz

O domingo na casa dos meus avós é mais do que um dia. É um endereço para onde sempre quero voltar.

A Rainha da Noite me ofereceu uma Fanta uva e um pacote de bolachas. E foi assim que aprendi que o mundo da Zona tinha suas próprias regras