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Rio Grande do Sul tem cinco casos confirmados de mpox

Publicado em: 20 de agosto de 2024 às 12:06
  • Por
    Assessoria de Imprensa
  • Casos de mpox superam os notificados em todo 2023/Divulgação
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    Secretaria Estadual da Saúde divulgou orientações para profissionais de saúde e população em geral

    O Rio Grande do Sul tem, até o momento, cinco casos confirmados da doença Mpox, transmitida através de um vírus. São três moradores de Porto Alegre, um de Gravataí e outro de Passo Fundo.

    Conforme informações da Secretaria Estadual da Saúde (SES), um caso foi notificado em janeiro, dois casos em fevereiro e dois em agosto. Em nenhum deles o vírus detectado foi da nova variante que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

    Diante deste cenário, a SES publicou, nessa segunda-feira (19), um alerta epidemiológico com orientações para profissionais de saúde e população em geral em relação à Mpox. Por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), foram intensificadas as ações no sentido de sensibilizar as redes de vigilância e atenção à saúde.

    O objetivo do alerta é detectar os possíveis casos suspeitos e analisar o perfil genotípico das amostras. A medida busca identificar oportunamente a presença da nova variante no Estado e desencadear medidas de controle e promoção de saúde em resposta ao agravo.

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    Sinais e sintomas

    Os sintomas gerais da Mpox incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrio e fraqueza. O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

    Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, quando as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus. As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas, às vezes, podem aparecer antes da febre.

    A principal forma de transmissão da Mpox ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Ocorre, principalmente, por meio do contato direto pessoa a pessoa com as erupções e lesões na pele e fluidos corporais (tais como pus e sangue das lesões) de alguém infectado.

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    Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva. A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos, que foram contaminados com o vírus pelo contato com uma pessoa doente.

    Já a transmissão por meio de gotículas, normalmente, requer contato próximo prolongado entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna maior o risco de infecção entre trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos.

    Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam até a erupção ter cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se formar.