Governador disse que as medidas tomadas pelo Estado são adotadas pelos municípios conforme as peculiaridades de cada lugar
Em transmissão ao vivo pelo Facebook, o governador Eduardo Leite trouxe um panorama sobre a situação do Coronavírus no Rio Grande do Sul e medidas de isolamento que foram tomadas em todo o Estado para evitar a disseminação da doença. Até esta segunda-feira (30), foram confirmados 241 casos e três mortes foram registradas.
Leite afirmou que o governo vêm trabalhando para aperfeiçoar os sistemas de monitoramento para acompanhar a evolução da doença e disse que, em relação a primeira projeção, houve uma diminuição da curva. "No início do mês de março, nosso Departamento de Economia e Estatítica fez uma análise para o Estado a partir do cenário que se observou em outros países. No cenário agressivo, dava conta de que nós chegaríamos no sétimo dia, após o quinquagésimo caso, com 465 casos confirmados. Porém, agora chegamos no sétimo dia e temos em torno de 200 casos", expôs. O governador ainda ressaltou que não se sabe se a redução da curva é efeito do isolamento, que ou pela redução das amostragens.
Quanto a relação entre presidente, governador e prefeitos, Leite salientou que o momento deve ser de união e solidariedade, mas que não existe uma hierarquia a ser seguida. Nessa linha, ele destaca as medidas tomadas pelo governo que são adotadas pelos municípios, conforme as peculiaridades de cada lugar. "Não podemos empurrar responsabilidades entre entes federativos e nem agir sem respaldo científico. Todas as ações do Governo do Estado são feitas com base em ciência, evidência, análise de dados e projeções de cenários. Porém, não existe uma ordem hierárquica. O presidente não manda no governador e o governador não manda no prefeito. Ambos tem autonomia, responsabilidades e legitimidades sobre as ações e por isso, não temos medo de comprar briga se for necessário. Não deixo de tomar medidas esperando que o presidente o faça", considerou.
Para Micro e Pequenas Empresas
Ainda durante a live, Leite anunciou que o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) vai disponibilizar R$500 milhões para capital de giro de micro e pequenas empresas, além de outros R$500 milhões que vão estar disponíveis para o período de pós-crise nos investimentos. O BRDE também vai conceder seis meses de carência, para o pagamento dos empréstimos.
Outra ação do Estado foi solicitar ao Conselho Gestor do Simples Nacional, a prorrogação do prazo de entrega das declarações. A proposta é de que os tributos que vencerem em abril, maio e junho, passem para outubro, novembro e dezembro. Se autorizado pelo Conselho, a medida vai beneficiar cerca de 200 mil micro e pequenas empresas. "Continuamos olhando a proteção da vida, da saúde, mas não esquecemos do impacto das medidas sobre a economia para avaliar o peso sobre quem gera empregos e gira economia no Rio Grande do Sul", destacou.
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