Bruno Mendelski de Souza falou sobre a escalada recente de violência
O conflito histórico entre israelenses e palestinos tem gerado preocupações em todo o mundo devido à escalada recente de violência na região. Para entender o contexto e os possíveis impactos dessa situação, o professor Bruno Mendelski de Souza, do curso de Relações Internacionais da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), participou da programação da Arauto FM e detalhou a situação.
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Segundo o pesquisador, a região da Palestina historicamente foi habitada por dois povos – judeus e palestinos árabes muçulmanos. Após a 2ª Guerra Mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU) tentou formalizar a divisão da região em dois Estados, um para palestinos e outro para israelenses. No entanto, países árabes e muçulmanos, que se identificavam com os palestinos, se opuseram à divisão, resultando em um conflito que culminou na criação de Israel em 1947.
Desde então, os palestinos não têm um Estado formal e vivem sob ocupação israelense. O conflito se concentra principalmente em dois territórios: Cisjordânia, controlada pela Autoridade Nacional Palestina, e Faixa de Gaza, controlada pelo grupo islâmico Hamas. O Hamas tem buscado a criação de um Estado palestino independente, mas usa da violência, incluindo ataques a civis, para alcançar seus objetivos.
O professor também destacou que a maioria dos países do sistema internacional condenou a violência do Hamas, com exceção do Irã, que é um importante apoiador do grupo. No entanto, a posição da China e da Rússia no Conselho de Segurança da ONU é crucial, e o Brasil, atualmente na presidência rotativa do grupo, pode desempenhar um papel importante na busca por um cessar-fogo e retomada das negociações de paz.
"Em termos de economia, Israel não é um grande parceiro comercial do Rio Grande do Sul e do Brasil. A gente viu, há quase dois anos, que a Ucrânia e a Rússia eram parceiros comerciais importantes do Brasil, sobretudo nos fertilizantes. No caso de Israel, o comércio exterior não chega a ser tão expressivo. Em termos de Brasil, representa menos de 1% do que a gente compra e vende. No Rio Grande do Sul, é em torno de 1%", disse.
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