Advogada destaca ter apenas adicionado o álcool gel em suas atividades
Se engana quem pensa que o coronavírus é motivo de temor para todos os moradores de países com muitos casos confirmados. A santa-cruzense Iana Knak, que mora há sete anos na Itália, conta que não mudou sua rotina. O país europeu tem mais de dois mil casos confirmados, com 52 mortes, conforme o jornal italiano "Corriere della Sera". Entretanto, ela preferiu manter a calma e adicionou o álcool gel em suas atividades.
A advogada conta que quando o coronavírus surgiu na China, não pensou muito sobre a possibilidade do vírus se espalhar, mas passou a pesquisar sobre a doença. "Estava inscrita na Maratona de Tóquio, no Japão. Quando ela foi cancelada, imaginei que a possibilidade de propagação era grande. Vivemos em um mundo altamente globalizado. Pessoas de todas as nações viajam em alta velocidade por todos os 'cantos' do mundo. Então, seria dificil manter o isolamento em um único pais", ressalta.
Quando o primeiro caso foi confirmado na Itália, Iana estava em Budapeste e chegou a pensar se voltava ou ficava. Porém, após avaliar a situação comparada com outros eventos de natureza similar, retornou para casa. "Não mudei minha rotina. Venho trabalhar normalmente, vou para a academia, frequento locais públicos, como shopping e supermercado. A única coisa que incrementei foi o aumento do uso de álcool gel nas mãos e esterilização dos equipamentos na academia, antes do uso, mesmo que já tenham sido limpos", comenta.
Antes do alarme, as informações
É nisso que a advogada, que atualmente trabalha como Gerente de Projetos Business na área de Garantia para a Europa, acredita. Por isso, ela prefere encarar o vírus como tantos outros que anualmente matam milhares de pessoas. "Há poucos anos tivemos o H1N1 que matou mais pessoas que o corona. Anualmente, a influência viral, os ataques cardíacos por falta de atividade física, a febre amarela no Brasil, o tão conhecido HIV, contaminam e matam. Porém, ainda assim, pessoas discutem a importância da vacinação ou não usam preservativos. O coronavírus é apenas mais um resultado da nossa falta mundial de higiene pessoal e ambiental, assim como da nossa péssima mémoria ou desculpas embasadas em 'modismos' infundados", diz.
Mesmo com a grande quantidade de casos, Iana conta que o cuidado na Itália se baseia em ações simples, como o uso do álcool gel e desinfetante para mãos, além de evitar contato com pessoas com tosse. "Eu desejo muito que a vacina seja desenvolvida o mais breve possível e que os casos sejam controlados. As autoridades na Itália estão sendo muito eficientes, agindo rapidamente, assim como as empresas e escolas. Porém, infelizmente, a grande parte das pessoas prefere aceitar tudo e qualquer coisa que lê ao invés de pesquisar. Precisamos lembrar que não é a primeira vez e nem será a última que enfrentaremos situações do gênero, principalmente se não mudarmos nossos hábitos", salienta.
Notícias relacionadas
Obra do aterro da rampa de acesso da nova ponte da ERS-130 inicia quarta-feira
O projeto prevê a construção de aterro para criar a rampa de 170 metros de pista de rolamento até a altura da nova estrutura da ponte
Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 55 milhões
Próximo concurso será na terça-feira
Centro de Bem-Estar Animal estará fechado nesta segunda-feira
Motivo é o serviço de Controle de Pragas e Vetores - desratização e dedetização que será realizado no local
Prefeitura de Vale Verde faz revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico
Questionário está disponível na sede da Administração Municipal