Empresário renomado no setor varejista do Rio Grande do Sul contou a trajetória de 45 anos de sua marca
Após a enchente que assolou o Rio Grande do Sul, Claudir Dullius ficou ainda mais conhecido, especialmente nas redes sociais. Sua conta no Instagram disparou de 10.000 para 260.000 seguidores. Toda a autenticidade e simplicidade que constatamos em sua visita ao Arauto passaram a ganhar as telas com exposições diárias.
Em um bate-papo com o Grupo Arauto, Claudir Dullius, empresário renomado no setor varejista do Rio Grande do Sul, contou a trajetória de 45 anos de sua marca.
Claudir nasceu em um ambiente rural, onde desde cedo aprendeu o valor do trabalho e da economia. Ele trabalhou na lavoura com seus pais, realizando uma agricultura de subsistência, tirando leite e plantando soja, milho e aipim. “Que bom que eu não nasci no topo da escada. Foi ali que eu aprendi a poupar um, dois reais. […] Não é que o ser humano tem que sofrer, mas tem que fazer sua parte para crescer na vida”, afirmou.
Em Santa Clara, Claudir conciliava os estudos noturnos com o trabalho diário. Seu gosto por vendas surgiu ainda nessa época. Ele sempre acreditou que para vender, era necessário ser empático, simpático e conquistar a confiança dos clientes. A autoconfiança também era importante.
VEJA TAMBÉM: Ênio Giovanella: a voz que conquistou corações em Santa Cruz do Sul
Em busca de novas oportunidades, Claudir conseguiu um emprego em uma pequena fábrica de sapatos em Novo Hamburgo. Durante os fins de semana, ele pegava carona para visitar sua família e levava sapatos para vender aos vizinhos, o que marcou o início de sua carreira no comércio.
Em 1979, Claudir abriu a primeira Loja Dullius em Santa Clara. Com o objetivo de expandir os negócios em regiões onde não havia grande concorrência, Cruzeiro do Sul foi o local para sua segunda loja, consolidando a presença da marca.
Claudir Dullius destacou que o segredo do sucesso está na honestidade e transparência. Para ele, ser franco e sincero é fundamental, assim como agir sempre com boas intenções. “Se você é justo, você sente dentro o que é certo e errado. O homem tem poder de decisão, o livre arbítrio. Às vezes é mais fácil fazer pelo mais fácil, mas você sabe que não é o caminho certo”, concluiu.
