Indicação começa a tramitar na sessão desta segunda-feira
Uma proposta que começa a tramitar na sessão desta segunda-feira (5) da Câmara de Vereadores quer contribuir para melhoria da mobilidade urbana em Santa Cruz do Sul. Licério Agnes (PSDB) protocolou uma indicação pedindo a realização de um estudo técnico para a implantação de um sistema de bicicletas comunitárias. A ideia é oferecer à população uma alternativa sustentável, acessível e saudável de transporte, com estações de retirada e devolução localizadas em pontos estratégicos como praças e escolas.
Segundo o vereador, a implantação de um sistema de bicicletas comunitárias pode ajudar a melhorar a qualidade de vida na cidade e, ao mesmo tempo, contribuir para a redução do trânsito. O estudo técnico sugerido pela indicação deverá avaliar a viabilidade da implantação e considerar a possibilidade de parcerias público-privadas, os custos operacionais, a infraestrutura necessária, além de questões de segurança, manutenção e impacto ambiental. A intenção do parlamentar é que o projeto traga benefícios principalmente para as áreas de maior mobilidade urbana e em locais onde o transporte público ainda enfrenta desafios.
Exemplos no Brasil
A ideia de oferecer bicicletas comunitárias não é nova no Brasil. Algumas cidades já implementaram sistemas semelhantes. Um exemplo é o Pedalando Juntas, projeto implantado no final do ano passado em São Paulo. A proposta oferece bicicletas gratuitamente aos moradores para atividades de lazer nos finais de semana. Ao contrário dos sistemas de bicicletas compartilhadas administrados por empresas privadas, o Pedalando Juntas foca no benefício direto da comunidade, sem custos para os usuários. O projeto também é gerido de forma coletiva pelas próprias pessoas da região.
Outro exemplo é o projeto Bota pra Rodar, da Associação de Ciclistas do Recife (Ameciclo), que já funciona em três comunidades da capital pernambucana. Por lá, a primeira etapa envolve a arrecadação de bicicletas, que são doadas por moradores. Elas passam por oficinas de mecânica básica, nas quais os próprios moradores da comunidade aprendem a fazer reparos. Após a reforma, as bicicletas são disponibilizadas para uso comunitário por meio de um sistema de compartilhamento autogestionado. A gestão é feita pelos próprios moradores, que podem localizar e reservar as bicicletas através de um aplicativo exclusivo.
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