Estelionatário convenceu vítima a espelhar tela do aparelho e realizou diversas movimentações financeiras e pagamento de boleto; caso está sendo investigado
Uma santa-cruzense de 56 anos foi vítima de um golpe que vem ganhando espaço no amplo cenário dos crimes cibernéticos. O chamado golpe do acesso remoto de celular foi aplicado em uma moradora do Bairro Margarida, na última quinta-feira (24).
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Santa Cruz do Sul. Na data, durante a manhã, ela recebeu o contato de um homem dizendo ser representante de um banco, e que alguém havia feito um empréstimo em seu nome.
Por isso, para corrigir o erro, seria necessário realizar um reembolso do valor. O suposto funcionário do banco então solicitou o espelhamento da tela do celular da vítima, para que ele realizasse as movimentações necessárias a partir de um acesso remoto.
Com a liberação, o estelionatário realizou diversas movimentações financeiras na conta da vítima, incluindo múltiplas transferências de R$ 5 mil e de R$ 2 mil, além do pagamento de um boleto no valor de R$ 10 mil. Ao todo, o valor retirado da conta da vítima chegou a R$ 34.033,33.
Na sequência, a mulher entendeu que tinha caído em um golpe e foi até a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde registrou o caso. Ela relatou aos policiais civis que não reconhece as transações como legítimas e que deseja representar criminalmente contra os golpistas.
Cuidado
Esse tipo de crime cibernético vem sendo difundido entre os estelionatários. O golpe, com leves variações, ocorre quando um criminoso finge ser atendente de um banco e entra em contato com a vítima por algum meio: WhatsApp, SMS, e-mail ou ligação telefônica.
Ele fala alguns dados da vítima para ganhar confiança e conversa de forma técnica e educada com o mesmo objetivo. O falso atendente avisa então que há algum problema com a conta da pessoa e pede para ela espelhar a tela do celular ou para que ela baixar um aplicativo no celular.
Com o acesso remoto, ele vai guiando até o aplicativo do banco, pede para colocar a senha e, neste momento, toma o controle total do celular e aplica o golpe. Faz transferências, pega empréstimos, quita pagamentos e faz compras.
Quando a vítima percebe, o dinheiro já foi todo sacado e ela ainda está com muitas dívidas. A polícia orienta a tomar cuidado com contatos de desconhecidos, jamais fornecer acesso ao celular ou detalhes de contas, e confirmar sempre com o banco pessoal sobre eventuais movimentos suspeitos nas contas.
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