Ato oficial foi realizado na manhã desta terça-feira com a presença de autoridades do poder público e judiciário e das forças policiais

Foto: Mônica da Cruz/Grupo Arauto
Foi inaugurada, oficialmente, na manhã desta terça-feira (29), a Sala das Margaridas de Venâncio Aires. O espaço, que fica junto a sede da Polícia Civil, foi construído a partir de verbas de emendas impositivas de seis vereadores e também da Administração Municipal, além das ações da Vara de Execução Criminal (VEC).
Já os trabalhos foram coordenados pelo Conselho Pró-Segurança Pública (Consepro). O espaço, que recebeu uma reforma feita por voluntárias e mão de obra prisional, estava pronto desde agosto do ano passado e aguardava a solenidade para iniciar os atendimentos. No ato desta terça-feira, o responsável pela Delegacia de Polícia de Venâncio Aires, delegado Guilherme Dill, afirmou que ações conjuntas, realizadas por pessoas do município, permitiram a captação de recursos para a materialização da obra. “Talvez essa seja a parte mais importante e essencial, porque sem isso não teríamos a sala”, pontuou.
O delegado ainda ressaltou o trabalho realizado pelo efeito da Polícia Civil da Capital do Chimarrão e se comprometeu com a comunidade a dar sequência nas ações da Sala das Margaridas. “Quero deixar meu compromisso aqui com toda a sociedade de Venâncio, nós vamos dar a melhor utilização para a sala, para este espaço, vamos utilizar ela sempre que possível”, afirmou.
Para a vice-prefeita, Izaura Landim, a Sala das Margaridas é o complemento que faltava para a rede de apoio às mulheres do município. “Nós entendemos que a Sala das Margaridas é mais uma opção, especialmente para a mulher que tem que prestar um depoimento de uma forma diferente, acolhida, de preferência feito por outra mulher, de uma forma reservada. Acho que a partir de agora outras denúncias virão, porque essas mulheres vão se sentir, de fato, acolhidas e protegidas.”
A solenidade também foi acompanhada pelo delegado Regional, Jader Ribeiro Duarte. Em seu pronunciamento ele afirmou que “a força da comunidade construiu essa obra” e que será através da comunidade que a Sala das Margaridas executará um bom trabalho de amparo, proteção e auxílio às vítimas de violência. “A polícia tem, sem dúvida alguma, um dos seus braços hoje é combater o crime organizado, mas o outro é, sim, proteger os vulneráveis. Sempre foi assim. Então eu peço realmente ao Poder Judiciário, às demais autoridades, que não abandonem esse projeto. Que esse projeto seja um projeto de muitas mãos, como já foi até agora, e continue sendo”, salientou.
Além do acolhimento, a Sala das Margaridas as mulheres também poderão realizar o registro da ocorrência, oitivas, solicitações de medidas protetivas e demais encaminhamentos previstos na Lei Maria da Penha. O espaço é formada pela recepção, espaço para crianças brincarem, sala de atendimento, cozinha, banheiro e um alojamento para casos de emergência. O local teve investimento de cerca de R$ 120 mil.
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