SANTA CRUZ

Celebre sem Ferir: “O teu momento de celebração com barulhos pode ser prejudicial para uma família atípica”

Publicado em: 03 de dezembro de 2024 às 13:46
  • Por
    Emily Lara
  • Colaboração
    Kássia Machado
  • Foto: Kássia Machado/Grupo Arauto
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    Lançamento da campanha ocorreu nesta terça-feira, em alusão ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

    Em alusão ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, o Departamento de Inclusão de Santa Cruz do Sul lançou oficialmente, na manhã desta terça-feira (3), a campanha “Celebre sem Ferir”. A iniciativa tem o objetivo de conscientizar a população sobre os graves impactos causados pelo uso de fogos de artifício com estampido.

    Na oportunidade, a prefeita Helena Hermany recebeu uma indicação de alteração na legislação que regulamenta os fogos sem estampido, onde todo o valor das multas recolhidas através de advertências seja destinado ao Fundo Municipal da Pessoa com Deficiência. A chefe do Executivo afirmou que irá encaminhar a pauta à Câmara de Vereadores nesta quinta-feira (5), para ser votada em regime de urgência na próxima sessão ordinária do Legislativo.

    Eu fico muito feliz, porque a minha meta sempre foi cuidar das pessoas. Chego ao final do meu mandato com uma alegria no coração, porque eu acredito que na vida o que importa é o legado que deixamos, aquilo que deixamos no coração das pessoas. É ver as mães, as crianças, e poder ter sido importante na criação das políticas públicas”, afirmou.

    Segundo a coordenadora do Departamento de Inclusão, Adriele Vargas, a campanha visa estimular a comunidade a usar fogos de artifícios silenciosos em prol das pessoas com deficiências, enfermos, idosos, crianças e animais. Ela explicou que muitas famílias vivem com o medo dos barulhos causados pelos equipamentos, mas no fim de ano esse trauma aumenta por conta das comemorações de Natal e Ano Novo.

    “Vocês já pararam para pensar que o teu momento de celebração e alegria com barulhos pode ser um momento extremamente danoso e prejudicial para uma família atípica? Será que realmente vale a pena utilizar esses fogos com estampido por segundos que podem comprometer uma vida inteira de uma família?”, disse.

    A coordenadora reforçou o pedido de ajuda à comunidade, para que a população abrace o movimento e salve vidas. “Para lutar pelas pessoas com deficiência você não precisa ser uma pessoa com deficiência ou ter um familiar com deficiência, basta ter um coração, empatia e se colocar no lugar do outro”, concluiu.