Companhia também investiga se materiais carregados pela enchente podem estar contribuindo para os problemas
Em nova participação no programa Direto ao Ponto, da Arauto News, o gerente de Relações Institucionais da Corsan/Aegea, João Batista Corim, reafirmou a potabilidade da água distribuída pela companhia em Santa Cruz do Sul.
Segundo ele, apesar do gosto estranho e do mau odor registrado pelos moradores, a água passa por um rigoroso processo de tratamento e pode ser consumida pela população. “Porém, agora, esta situação atípica foi causada pela proliferação de algas junto ao Lago Prefeito Telmo Kirst”, destaca.
Com relação a investigação do Ministério Público (MP) de Santa Cruz que cobra explicações sobre o fato e, também, se há outro problema além das algas, Corim explica que a Corsan também está realizando este procedimento. Ele detalha que a bacia que abastece o Lago Dourado vem do Rio Pardinho e, com isso, pode ter ocorrido algum arraste de nutrientes para dentro do rio.
“E isso contribui no lago, porque isso que acaba gerando a matéria orgânica para proliferar as algas. Então, isso foi detectado onde tem o encontro do Rio Pardinho junto com o lago. Nós estamos também nessa parte, investigando essa possível causa que é o que acaba aumentando essa proliferação de algas. São essa questão desses nutrientes acompanhados da questão do aumento da temperatura e isso também contribui para a proliferação de algas.”
Estes materiais, segundo o profissional, podem ter sido arrastado na enchente do mês de maio. Um trabalho entre Corsan e comitê de Bacias do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), com apoio da Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de Santa Cruz e da Promotoria, está sendo feito na margem próxima a captação de água. O objetivo é fazer a recuperação tanto da parte de recomposição do que foi levado pelas águas, como da mata ciliar.
Para resolver a situação da água em Santa Cruz, de acordo com Corim, a Corsan está utilizando carvão aditivado, um produto que também não é prejudicial a saúde, mas ajuda a amenizar os problemas. No entanto, gerente de Relações Institucionais da Corsan/Aegea ressalta que o carvão aditivado não tem tido o efeito necessário para inibir totalmente a questão do gosto e mau odor.
“No verão passado nós não tivemos problemas com a questão da proliferação de algas. Nós utilizamos um produto junto ao lago, que também não é nocivo ao meio ambiente e saúde. Então, nós vamos retomar a utilização deste produto, somado a essas tecnologias novas que nós importamos dos Estados Unidos, que é a questão do ultrassom, que ainda não se mostrou eficiente o suficiente para inibir esse tipo de alga”, frisa.
Ainda conforme Corim, as análises que são feitas para testar a potabilidade da água estão disponíveis. Mais de 500 análises são feitas diariamente pela empresa tanto em Santa Cruz como no laboratório central em Porto Alegre.
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