Órgão cobra soluções e medidas de prevenção da Corsan/Aegea, responsável pela distribuição do produto
O Ministério Público (MP) de Santa Cruz do Sul vai investigar as ocorrências de mau odor e de coloração estranha na água do município. Os casos estão sendo registrados por moradores desde o dia 10 de novembro.
A Corsan/Aegea, responsável pela distribuição da água no município, já havia se manifestado sobre o tema em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Arauto News. Logo após a identificação dos primeiros casos, a empresa realizou uma coleta de material no Lago Dourado e fez o encaminhamento para análise.
O gerente de Relações Institucionais da Corsan/Aegea, João Batista Corim, detalhou que o resultado não apontou a presença de algas no Lago. No entanto, a Corsan/Aegea acreditava que esse seria o fator que estaria provocando o mau cheiro e a coloração estranha na água.
Além disso, ele afirmou que mudanças e ajustes haviam sido feitas em todo o processo do tratamento da água, e que a situação seria normalizada. Porém, nos últimos dias moradores de Santa Cruz passaram a perceber, novamente, o mau odor.
O caso foi tratado na sessão dessa segunda-feira da Câmara de Vereadores. Em função disso, o MP decidiu estabelecer uma investigação específica. Conforme manifestação do promotor de Justiça, Érico Barin, quando o problema ocorreu pela primeira vez, o Ministério Público fez contato com a representação local da Corsan/Aegea. Em resposta, a empresa assegurou a solução do problema, que teria sido provocado pela proliferação de algas do Lago Dourado.
“No entanto, pelos relatos na Câmara de Vereadores, o problema não apenas persiste, como teria agravado nos últimos dias. Então, fizemos novos contatos, agora também com a diretoria estadual da Corsan/Aegea, cobrando a imediata solução e medidas que previnam a repetição do problema”, informa Barin.
Segundo ele, em resposta, a companhia afirmou que o problema provém de algas, mas que não afasta a possibilidade de estar ocorrendo outras fontes [de contaminação]. “Foi afirmada, também, a potabilidade da água. Não havendo a solução imediata do problema, o MP deverá ajuizar ação civil pública contra a Corsan, postulando ao Judiciário a fixação de obrigações de resolver o problema e evitar sua repetição, além de condenação ao pagamento de indenização por eventuais danos à população”, salienta.
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