Objetivo é que toda a comunidade tenha acesso à história da artista santa-cruzense
Com o objetivo de fazer um resgate histórico da vida de Regina Simonis, a Associação Pró-Cultura Casa das Artes lançou o projeto “Regina Simonis: Vida e Obra”, na noite desta quarta-feira (14). O propósito é o registro e a catalogação das obras da artista que pertencem ao acervo da Casa das Artes, além de um levantamento de dados biográficos e documentais, para que toda a comunidade tenha acesso à história da artista santa-cruzense.
Conforme explica uma das idealizadoras do projeto, Carolina Knies, a iniciativa visa resgatar tudo que tiver relação com Regina Simonis, como informações, acontecimentos, obras, entre outros itens. “Esse projeto visa fazer um resgate histórico da história da vida da Regina, das pessoas que conviveram com ela, da formação dela, de fatos que fizeram parte da vida dela“, disse.
Caroline afirmou que Regina Simonis vendia muitas obras, por isso, a organização deseja fazer uma busca por esses trabalhos que estão na comunidade e, dependendo da relevância das obras, convidar para participar de uma exposição. “É para ter um registro de como chegou lá, a quem pertence, ter uma noção da produção da obra. Aqui é a casa da Regina. Nada mais justo as obras da Regina estarem aqui dentro”, explicou.

Foto: Emily Lara/Grupo Arauto
A catalogação das obras da artista plástica e a pesquisa sobre a vida dela servirão de base para a realização de uma exposição de todo o acervo e do resultado da pesquisa, previsto para ocorrer no mês de outubro. Após a exposição, a ideia é que o material seja instalado em uma sala especial da Casa das Artes, ficando disponível para consulta da comunidade, mediante solicitação. Além disso, tanto o acervo quanto a pesquisa serão digitalizados e disponibilizados gratuitamente através dos canais digitais da instituição e em repositório digital especializado.
Carolina destacou ainda a importância histórica de Regina Simonis para Santa Cruz do Sul. “Ela foi, provavelmente, a primeira artista formada. A gente tem que pensar que na época ela tinha seus 33 anos, que foi quando ela se formou. Todo o contexto era completamente diferente, o acesso, a própria ida até Porto Alegre, que ela se formou em Belas Artes, no Instituto de Artes, que hoje é a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Então, toda essa importância dela, por ser uma mulher, ir em busca de estudo, trazer essas informações para a cidade, com certeza é muito valioso e de extrema importância que reflete ainda hoje em dia”, concluiu.
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