Reunião irá formatar os eixos de atuação para a criação de projetos com foco na prevenção e adaptação da região às mudanças climáticas
O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) reúne na próxima sexta-feira (16), municípios e entidades que compõem o Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo, para a definição dos membros do colegiado da entidade e formatação dos eixos de atuação regional. A meta é estabelecer grupos de trabalho nas áreas ambientais com maior interesse na região para então a criação de projetos e ações para a prevenção e adaptação às mudanças climáticas na região.
Conforme a presidente do Consórcio, Sandra Backes, após o encontro realizado entre o Comitê Gestor de Meio Ambiente do Cisvale e entidades convidadas, o grupo integrante do Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo começará a dar início ao mapeamento de prioridades. “Faremos uma divisão de trabalho para criarmos grupos específicos das áreas de solo, macrodrenagem e assim por diante. Com esta definição de temas e grupos para cada um deles, inicia-se a fase de formatação de projetos para encaminharmos ao governo Estadual e Federal, com o foco na prevenção e na adaptação ao clima na região”, conta Sandra.
Além dos municípios consorciados, representados pela Câmara Setorial do Meio Ambiente do Cisvale, a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo (Corede) integram a força que irá movimentar o comitê. “Cada município e entidade escolheu os seus representantes e a partir de agora, deverá ter início a formatação do trabalho. Outras entidades convidadas também poderão participar deste Comitê”, explica a diretora executiva do Cisvale, Léa Vargas.
A partir do próximo encontro, que ocorre na sexta-feira, às 8 horas, no Cisvale, o Comitê Pró-Clima deverá iniciar as atividades de maneira efetiva, indicando ações e projetos que deverão ocorrer em consonância com as ações do Plano Rio Grande, criado pelo governo do Estado, com a função de projetar estratégias de adaptação às mudanças climáticas para os próximos 25 anos. “O Cisvale entende que é fundamental a adesão da região do Vale do Rio Pardo, uma vez que vários municípios foram atingidos pelos efeitos das enchentes de maio e a adaptação às mudanças do clima já é uma realidade”, confirma a presidente Sandra Backes.
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