Mônica da Cruz
Professores e estudantes do educandário se mobilizaram para auxiliar população afetada em diversas cidades da região
O Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) campus Venâncio Aires atuou de forma intensa na recuperação e conserto de equipamentos após a enchente que atingiu a Capital do Chimarrão e outros municípios da região.
Foto: Reprodução Instagram/Cristian Conceição
Professores e estudantes se organizaram, montando equipes, para agilizar o processo de avaliação e a manutenção de freezers, geladeiras, fornos elétricos e micro-ondas. Conforme o diretor do IFSul Venâncio Aires, Geovane Griesang, o educandário recebeu 580 equipamentos. Os itens passaram por um processo de limpeza externa e interna, desinfecção, manutenção e devolução aos proprietários.
“Foi um projeto que surgiu dentro do campus, a partir da mobilização de professores e estudantes. Nós tivemos estudantes, servidores e profissionais terceirizados impactados pela enchente, então diante disso resolvemos ajudar da forma que podíamos”, salienta.
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Griesang destaca que atualmente em torno de 60 eletrodomésticos ainda precisam passar por consertos. O restante já foi entregue novamente aos donos. O diretor do IFSul Venâncio Aires ressalta que foram recebidos equipamentos de Venâncio Aires, Cruzeiro do Sul, Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Sinimbu e Rio Pardo.
Foto: Reprodução Instagram/Cristian Conceição
“É um trabalho bem complexo, felizmente temos os professores técnicos bem capacitados, juntamente com alunos e a comunidade, que veio nos ajudar na manutenção ou auxiliando na busca e na devolução destes equipamentos.”
Segundo o diretor, uma parceria com o Sicredi foi fundamental para a realização das atividades, uma vez que alguns eletrodomésticos apresentaram defeitos e novas peças precisaram ser compradas. O investimento foi possível através de um financiamento feito pelo Sicredi.
“Foi uma ação muito importante. Além do conteúdo que [os alunos] veem em sala de aula, eles tiveram oportunidade de praticar com equipamentos reais, com problemas que exigiam manutenção. Além, claro, da questão da solidariedade, ainda mais importante neste momento”, reforça Griesang.
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