Levantamento mostra que 479 alunos estão com desenvolvimento adequado
O cardápio das escolas com mais frutas, verduras e alimentos leves vem alterando de forma positiva um índice em Vera Cruz. Recentemente, 538 alunos, dos seis educandários de educação infantil do município, foram pesados e medidos, a fim de saber como estão. Se o peso e a altura são os adequados à idade e, com isso, traçar as metas que ainda precisam ser alcançadas. O resultado é satisfatório. 479 crianças estão com o desenvolvimento adequado. Isso representa 89,03% dos estudantes avaliados. Em 2015, por exemplo, a adequação de peso era de 63,2%.
De 2015 para cá, outro dado que chama atenção é o de diminuição de crianças em sobrepeso. Há dois anos, 11,16% das crianças eram mais pesadas do que o ideal. Hoje, o índice de sobrepeso é 6,5%. O que ainda preocupa a Secretaria Municipal de Educação são os casos de obesidade infantil – de acordo com este levantamento, são nove – e o aumento no número de crianças com baixo peso – seis em 2016 para 10 este ano. Para melhorar esses índices (obesidade e baixo peso), a Educação agendou para o dia 15 de maio atendimento especializado às crianças com baixo peso e para os dias 8 e 12 de junho para as crianças com obesidade.
MUDANÇAS A PARTIR DA AVALIAÇÃO
Com o resultado das avaliações nutricionais, realizadas em cada uma das seis EMEIs de Vera Cruz, foi possível identificar onde estão concentradas as crianças com maiores problemas em relação aos indicadores de peso e estatura, de acordo com a nutricionista Caroline Ortolan. Os pais estão sendo informados quanto ao diagnóstico e avisados que há acompanhamento especializado disponível no município. Com a avaliação, a Secretaria de Educação conseguiu mediar o cardápio implantado, utilizando-se desses dados como base para possíveis futuras mudanças.
AS AFERIÇÕES
Para o levantamento, as crianças foram pesadas com roupas leves e sem sapatos. Já a medição foi realizada com fita métrica, disposta em parede sem rodapé e em piso sem desnível. As verificações foram feitas por educadores físicos (profissionais habilitados) do corpo docente da escola. Após a aferição, os dados foram enviados à Secretaria de Educação, que, juntamente com a pasta da Saúde, realizou o diagnóstico. As avaliações foram feitas nos meses de março e abril.
A matéria na íntegra você lê na edição impressa do Jornal Arauto deste sábado.
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