Arqueiro não pretende ficar longe do futebol
Uma noite emocionante, depois de uma vitória maiúscula, coroou a carreira do goleiro vera-cruzense Marcelo Boeck, que se despediu da Arena Castelão na quarta-feira (9), após o Fortaleza, aplicar uma goleada de 6 a 0 no Bragantino. Depois do apito final, o campo se tornou palco de homenagens e muitas lágrimas. Marcelo percorreu o gramado para reprodução redes sociais retribuir o carinho da torcida, foi abraçado pelos colegas de equipe, pelo presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, que vestiu a camiseta do goleiro para homenageá-lo, e em entrevista reafirmou a aposentadoria.
Em uma breve retrospectiva, relembrou a história vivida no clube, no qual conquistou títulos, carimbou acessos em grandes competições e viu a estrutura de treinamentos crescer. “Fica o legado para a próxima geração. Não sei o que vai acontecer, mas esse foi o último jogo em casa, provavelmente vou aposentar mesmo. Agora tem o outro lado também, fora do campo, que eu posso contribuir, se assim for a vontade do Fortaleza”, frisou.
Prestes a completar 38 anos de vida, Marcelo possui forte ligação com o clube e torcedores e recebeu muitas manifestações desde que anunciou deixar os gramados. “Às vezes você ser o melhor não é o bastante. Porque uma hora ou outra você vai deixar de ser o melhor. Mas você tem que ser único. Porque quando você é único, você é inesquecível”, repetiu.
Para o Leão, Marcelo é inesquecível. “Não dá para contar a história do Fortaleza sem falar de Marcelo Boeck”, declarou Marcelo Paz em homenagem ao goleiro tricolor. Com ele, o Fortaleza saiu da Série C, ganhou títulos e chegou a disputa da Libertadores.
Boeck, no entanto, não pretende ficar longe do futebol. “Eu estava pensando em parara já no ano passado, mas como fomos para a Libertadores, resolvi ficar mais um ano. Estou estudando para treinador assim como já fiz cursos para exercer a função de executivo de futebol. A ideia inicial é que eu atue como um gerente, que faz a ligação entre as diversas área do futebol e, no futuro, já com mais experiência nesta área eu desenvolva algo ligado a gestão. Eu paro de jogar, mas continuo no Fortaleza, com essa nova função que hoje é uma necessidade. Vou tirar férias após o fim do Brasileiro, mas no final de dezembro eu retorno já nessa nova função do lado de fora das quatro linhas”, revelou o arqueiro à reportagem do Grupo Arauto.
A criança que começou no campo do Clube Vera Cruz, que se tornou profissional defendendo o Internacional no Gauchão, foi campeão da Libertadores e do Mundo, brilhou em Portugal e ganhou uma chance para recomeçar, após a tragédia que envolveu o time da Chapecoense, virou um líder no Nordeste, participando ativamente dos acessos da série C para a B e da B pra A do Fortaleza.
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