Segundo vereador, acordo mantinha servidora na ativa
O promotor de Defesa Comunitária de Santa Cruz do Sul, Érico Barin, se manifestou sobre uma declaração do atual presidente da Câmara de Vereadores, Elstor Desbessel nesta sexta-feira (3).
Após anunciar duas exonerações do Legislativo, Desbessel afirmou que um acordo entre o Ministério Público (MP) e a ex-presidente da Câmara, Bruna Molz, mantinha uma das servidoras na ativa. A funcionária foi uma das que denunciou o esquema do ex-vereador Paulo Henrique Lersch, preso na Operação Feudalismo, comandada pelo MP.
Relembre: Duas servidoras são exoneradas da Câmara de Vereadores de Santa Cruz
Em nota, o promotor ressaltou que não houve acordo. Veja na íntegra:
“O MP não fez acordo sobre isso, até porque, ordinariamente, a prerrogativa de contratar/demitir CC da mesa da Câmara é do presidente. No Inquérito Civil que apurou as ações de Paulo Lersch, no depoimento formal da então presidente, Bruna, ela mencionou que Fabiane Mandler era uma excelente funcionária. Diante disso, apenas foi pedido que Fabiane não fosse “punida” por ser honesta e revelar a verdade. Então, Bruna comprometeu-se que Fabiane seguiria na Câmara durante todo o seu período como presidente, o que de fato aconteceu. Por conta desse contexto, e como o cargo é técnico, Fabiane sempre foi boa servidora, além de honesta e ética, causou-me surpresa sua demissão. Porém, é preciso deixar claro que não há qualquer ilegalidade nisso, pois mantê-la ou demiti-la insere-se nas prerrogativas do presidente da Câmara”.
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