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Em protesto, moradores pedem alternativa após colapso em ponte de Candelária; Rota de Santa Maria garante agilidade nas obras

Publicado em: 13 de maio de 2024 às 10:04 Atualizado em: 13 de maio de 2024 às 17:39
  • Por
    Eduardo Elias Wachholtz
  • Colaboração
    Nícolas da Silva
  • Foto: Nicolas da Silva/Portal Arauto
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    Cerca de 30 moradores se reuniram, na manhã desta segunda-feira (13), na RSC-287 em um pedido por alternativas de deslocamento após o colapso parcial da ponte do Rio Pardo, em Candelária, por conta da enchente que atinge a região. De acordo com o grupo, o protesto foi uma resposta à remoção, pela Rota de Santa Maria, de uma ponte improvisada, construída pelos próprios moradores, que servia como uma solução temporária para a travessia.

    O diretor-geral da Concessionária Rota de Santa Maria, Leandro Conterato, explicou que a estrutura feita pela comunidade somente foi retirada por conta dos riscos. “A concessionária veio acompanhando e, em função da chuva intensa e do aumento do nível do rio, percebemos que havia risco de acidente, de uma nova ruptura. Então, em uma ação coordenada entre Rota de Santa Maria e Polícia Rodoviária, fizemos a retirada da estrutura, tudo para preservar a segurança das pessoas. Toda a base sobre a qual estava apoiada a estrutura provisória estava totalmente comprometida”, disse.

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    De acordo com o gestor, a erosão e o desmoronamento parcial de uma das cabeceiras da ponte exigem demolição e retirada do primeiro vão, seguida pela recomposição da estrutura comprometida. Por conta da urgência em restabelecer o tráfego na região, a Rota de Santa Maria montou um plano que prevê a demolição controlada da parte instável da ponte e a reconstrução temporária da cabeceira, para garantir a continuidade do fluxo de veículos enquanto as obras prosseguem.

    Nós sabemos bem a importância dessa travessia para todas as pessoas dessa região, por questões de saúde, trabalho, comércio e assim por diante. Então, em função dessa restrição, nós estamos com esforço conjunto com as prefeituras da região, com o gabinete de crise, para buscarmos viabilizar o mais rápido possível rotas alternativas para as pessoas fazerem esses deslocamentos ou meios alternativos também”, destacou. A previsão é de que a totalidade do tráfego seja restabelecida em cerca de três semanas, sem quaisquer restrições de carga ou circulação.