Fisioterapeutas estão em Abu Dhabi. Da Libertadores ao Mundial, foram três atletas lesionados
A longa e exitosa temporada de 2017 do Grêmio está chegando ao seu final. Foram 78 jogos até o enfrentamento contra o Pachuca, pelas semifinais do Mundial de Clubes. Além da parte física trabalhada pelo preparador Rogério Dias, a fisioterapia entrou em campo ao longo do ano visando a prevenção de lesões e a reablitação de atletas. E nos Emirados Árabes não foi diferente. Ao lado do Tricolor no outro lado do mundo, estiveram presentes os fisioterapeutas Henrique Valente e Thiago Albuquerque.
Em agosto deste ano, Henrique completou 17 anos de Grêmio, sendo 12 deles dedicado ao futebol profissional. Mesmo com as dificuldades enfrentadas em 2005, Henrique confessa que sonhava em fazer parte dessa história. “Sempre pensei em viver este momento. Tem sido um sonho realizado. Vi o Grêmio ser campeão mundial pela TV e agora, estou vivendo isso. Fazer parte disso é uma honra e agradeço a Deus diariamente”, afirma.
Ao lado de Henrique nos Emirados Árabes, o fisioterapeuta Thiago Albuquerque conta que está sendo uma experiência incrível. O profissional não viria acompanharia a delegação, contudo, a carga de trabalho o fez mudar seus planos. “Me chamaram pra viajar em função da demanda aqui nos Emirados Árabes. Estava com minhas férias programadas, mas com o maior prazer mudei meus planos para estar vivendo esse momento aqui”, conta.
A fisioterapia age em conjunto com outras áreas dentro do Futebol. Cada uma agindo como uma peça de uma engrenagem para que tudo transcorra da melhor maneira. “Ficamos com o processo de reabilitação , que é o tratamento das lesões, assim como uma parte do processo de prevenção que é dividido com a fisiologia, preparação e nutrição. O pós-jogo passa por um processo de três avaliações: médico, fisiológica e fisioterapêutico. A partir disso os protocolos de recuperação são iniciados”, diz.
E esse protocolo de recuperação citado por Henrique já começa tão logo o juiz apita o final das partidas. “Contra o Pachuca, por exemplo, nós montamos nossos equipamentos no hotel assim que acabou o jogo e já iniciamos um trabalho de recovery para ajudar que eles se recuperassem mais rápido para estarem prontos para o próximo jogo”, exemplifica Thiago.
Do curto espaço entre a final da Libertadores até a estreia no Mundial de Clubes, a fisioterapia teve muito trabalho. ”Tivemos três atletas com problemas físicos após o jogo da Libertadores. Foram tratados de forma intensa até o início do Mundial e todos estão a disposição no momento. A única baixa foi o Arthur devido a gravidade da lesão”, comemora Henrique.
A equipe de fisioterapeutas do Clube ainda conta com Ingrael do Amaral.
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