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Negociação de salários de professores fica sem acordo

Publicado em: 31 de março de 2017 às 17:32 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 13:23
  • Por
    Luciana Mandler
  • Fonte
    Jornal Arauto
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    Sindicatos se reúnem novamente na próxima terça-feira, dia 4 de abril, para novo diálogo

    No início desta semana, as direções do Sinpro/RS e Sinepe/RS tiveram a terceira rodada de negociações nas câmaras de educação básica e superior, com vistas às Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs).  Sem acordo, sindicatos se reúnem novamente na próxima terça-feira, dia 4 de abril, para nova negociação. Nesta quinta-feira, dia 30 de março, o Sinpro/RS iniciou uma mobilização para denunciar aos pais, alunos e sociedade as contradições do ensino privado gaúcho e do Sinepe/RS na mesa de negociação salarial 2017. A ação ocorreu, principalmente, em frente às principais instituições de ensino privado em todo o Estado.

    As negociações já se estendem desde o dia 7. Conforme o presidente do Sinpro/RS, Flávio Henn, apesar do reajuste das mensalidades escolares ter ficado acima da inflação de 4,69% (INPC), o Sinepe resiste na negociação do reajuste salarial de 7% reivindicado pelos professores. Em média, o reajuste da anuidade escolar ficou em 11% na educação básica e 10,5% na educação superior. O reajuste das mensalidades superou todas as projeções de inflação.

    Entre as reivindicações está também aproximar em, pelo menos, 20% os valores hora/aula dos professores da educação infantil e anos iniciais com os valores hora/aula dos anos finais do fundamental. O Sinpro/RS busca ainda o reajuste de 9% para os pisos para educação básica e reajuste do piso salarial para R$ 35 hora/aula na educação superior.

    Hoje, o ensino privado no Rio Grande do Sul conta com mais de 35 mil professores que atuam na educação básica e na educação superior das instituições privadas de ensino.