O presidente não concordou que o congresso aprovou a renegociação sem as contrapartidas
O presidente Michel Temer estuda vetar a renegociação da dívida dos estados, aprovada pelo Congresso Nacional na semana passada. Essa tendência ganhou força depois da reunião que terminou no início da noite desta terça-feira (27) no Palácio do Planalto com os ministros Henrique Meirelles, da Fazenda, Dyogo Oliveira, do Planejamento, e Eliseu Padilha, da Casa Civil. Apesar da tendência ao veto, Temer quer ainda consultar alguns governadores sobre a repercussão política da medida.
O veto ganhou força porque o Congresso aprovou a renegociação sem as contrapartidas que constavam inicialmente da proposta, como aumento da contribuição previdenciária dos servidores estaduais e proibição de reajuste e de novas contratações. "O Congresso pensava que estava ajudando os estados, mas, na verdade, os parlamentares atrapalharam", afirmou um interlocutor do presidente Michel Temer. Para o Palácio do Planalto, as contrapartidas apresentadas tiraram dos governadores parte do desgate político que seria gerado para implementar medidas amargas repassando-o ao governo federal.
Caso se confirme o veto, a ideia do governo é reenviar um novo projeto de lei de renegociação da dívida dos estados resgatando as contrapartidas.
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