A enchente nos indicou que temos ainda uma gigantesca missão de solidariedade e fraternidade pela frente, com mais afeto, calma e serenidade
MAIS um ano que vai chegando ao fim. Uma frase pronta, um clichê: 2024 terminando e preparando o começo de 2025. É o tempo que costumeiramente todos fazem um balanço de tudo o que aconteceu nos dias passados, o melhor momento para se analisar os acertos e erros cometidos ao longo do ano. A autocrítica nunca é demais. Meio precioso de ampliar a consciência, com lucidez e isenção para enxergar a vida. O que realmente valeu a pena e o que deve ser guardado no escaninho do esquecimento.
Transformar os momentos bons em novas ações, projetos, com inspiração e esperança de que os sonhos se realizem no ano que vem. Momentos difíceis houveram, e nem é preciso entrar em detalhes, mas por outro lado leve-se em conta de que houve muita força de vontade para superação. A grande enchente nos indicou que temos ainda uma gigantesca missão de solidariedade e fraternidade pela frente, com mais afeto, mais calma e serenidade. Sem que nos descuidemos, precisamos de mais sorrisos, de mais abraços, de mais compreensão, de perdoar, de confortar, de fazer o bem. Milhares de ações solidárias foram postas em prática, ajudando a quem precisa e não pode parar, porque tem muito por ser feito. Exato, se tem uma coisa que esse ano diluvial também nos ensinou, é a solidariedade.
É uma via de mão dupla: faz bem para quem pratica e mais ainda para quem recebe. Deixa uma satisfação silenciosa muito grande. Ações solidárias transformam comunidades, casas foram erguidas, estradas consertadas, pontes atravessaram rios e incontáveis gestos de apoio levaram conforto e esperança às famílias que ficaram em situação de vulnerabilidade. Algumas que reverteram o desconforto em que se encontravam, passaram a ser voluntários em obras de amparo. A partir desse momento surgiram exemplos humanitários que se multiplicaram por todo Brasil. Doações de cestas básicas, restaurantes doando alimentos, recursos financeiros para ONGs, e pessoas anônimas dispostas ao trabalho voluntário. São gestos de amor que acendem nos corações desesperados uma luz de esperança. Não é preciso ter muito para praticar o bem. O pouco que for doado, na medida da possibilidade de cada um, significa muito para quem precisa. Simples assim. Que todos tenham uma feliz passagem de ano, e que a solidariedade continue sendo a ação principal para 2025.
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