Em publicação, junto à edição impressa do Jornal Arauto, confira os fatos que marcaram a história do evento
Vera Cruz respira Gincana neste fim de semana e, para explicar porque essa é uma paixão das antigas, não só para os vera-cruzenses, mas também para pessoas de outros lugares que se entregam à disputa, o Caderno Especial, na edição impressa deste fim de semana do Jornal Arauto, rememora fatos marcantes da história do evento.
Confira as principais memórias registradas no Especial
Automobilística: o embrião da Gincana
Foi em 5 de junho de 1969 que 12 casais aceitaram o desafio ainda inédito de participar de uma gincana, chamada de Automobilística. Jamais passaria pela cabeça deles que o embrião das gincanas estaria lançado e que eles protagonizariam o primeiro capítulo. Pelo menos Liane Blész, que participou junto do marido, Attila, deste evento promovido pela Prefeitura e o Lions Clube, que o diga. O casal ficou vice-campeão, atrás apenas de Regis e Mirna Sperb. E ainda que a memória comece a falhar, Liane se diverte ao comparar as tarefas daquele tempo com os dias atuais. Ou melhor, nem teria como comparar.
Com a Juca e o Clube, a disputa cresceu
Ainda não era anual, mas foi tamanho sucesso da primeira Gincana Automobilística, que outras foram realizadas, como em 1974, também automobilística, e em 1979, chamada de Gincana Histórica 20 Anos de Vera Cruz. Então chegou a vez da Juventude Católica, a Juca, assumir o desafio e criar, por cinco vezes, entre 1982 e 1986, a Gincana de Integração. A professora Neusa Meert foi uma das integrantes da comissão elaboradora e ela recorda que a Juca era muito atuante no município, principalmente na área esportiva, com realização de torneios de futsal, basquete e vôlei. A gincana surgiu como uma forma de integrar ainda mais, principalmente na área esportiva e cultural.
Uma nova era iniciou em 1989. A Gincana virou Municipal e a febre só aumentou
Um divisor de águas. Assim pode ser resumido o ano de 1989 para a Gincana, que passou a ser Municipal, com organização capitaneada pelo Poder Público, como principal atrativo da semana de aniversário da emancipação. A chamada “nova era das Gincanas” também iniciou na marca dos 30 anos de Vera Cruz e teve como grande diferencial a introdução de duas das principais tarefas até os dias de hoje: o desfile e a tarefa noturna.
Muitas equipes escreveram a história
Equipinga, Celina, Wilkro, Sesqui, Acev, Ki-Frango, Equipatinhas, Pi, Unidos Venceremos, Pentágono, Os Incríveis, Equiperela, Equirei, Cosmos, Motocross, Os Frangueiros, Equiperenhas, Ekypyleke, Equiponte, Unijan, Sírio, Bagual, Gang, Gim, Comando Abutre, Anchieta, Aula Evangélica, Paraguaçu, Alpha, Kopp, Baguio, Ellite, Xami’Xunga, Kaimana. O que dizem esses nomes? Para alguns, representam denominação de empresas, escolas. E não deixa de ser verdade em alguns casos. Porque participar de gincana envolve vários segmentos da comunidade. Pois esses nomes listados acima representam apenas uma parte do universo de equipes que já participaram da gincana de Vera Cruz. E todas elas, junto aos grupos atuais, são as responsáveis pela grandiosidade alcançada pelo evento ao longo dos anos.
Elas viraram missão quase impossível
O público tem na abertura, no show, nas esportivas e no desfile a oportunidade de contemplar a exibição das equipes e, com base nestes desempenhos, acaba elegendo suas favoritas. Mas a gincana costuma ser decidida pela regularidade e, com isso, a maior parte das tarefas os expectadores não enxergam. Algumas são tão desafiadoras que parece missão impossível conseguir. E nem é roteiro de filme. Uma delas ocorreu em 2008 e é considerada até hoje das mais difíceis.
Com essência e evolução, a paixão se renova
A Gincana Municipal de Vera Cruz tomou tamanha proporção que virou recorde mundial. Foi na abertura do evento, em 2011, que a dança polonaise foi protagonizada por 320 dançarinos, o que colocou a disputa no Guinness Book, o livro dos recordes. “Entendo que essa foi a maior tarefa de abertura já feita”, opina Juliano Pauli, que era elaborador na época, assim como é hoje, ao lado de Paulo Celso Gerhard Jr. e Welton Weber Jr. A ideia de inserir a Gincana no livro ocorreu um ano antes, e era preciso antecedência para inscrever, inclusive, a tentativa de recorde.
As matérias, na íntegra, podem ser conferidas na edição impressa de Jornal Arauto.
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