SANTA CRUZ

Baixo nível e turbidez no Rio Pardinho acendem alerta em monitoramento da Agerst

Publicado em: 25 de março de 2025 às 10:00 Atualizado em: 25 de março de 2025 às 15:41
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    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Divulgação
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    Inspeção semanal aponta mudanças na coloração da água e necessidade de reforço no tratamento para manter a potabilidade

    Em monitoramento realizado nesta segunda-feira (24) pela Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Cruz do Sul, com coleta de amostras de água bruta e tratada, a equipe identificou sinais de turbidez na Jusante do Rio Pardinho. O trabalho é realizado em parceria com o Departamento de Vigilância e Ações em Saúde da Prefeitura e a Corsan todas as segundas-feiras em 13 pontos de captação. Conforme o agente fiscalizador da Agerst, Claudiomiro Flores, os resultados definitivos somente serão conhecidos após análise em laboratório e emissão de laudo técnico. “A turbidez não é um fenômeno atípico e, possivelmente, exigirá o emprego de mais agentes químicos pela concessionária para garantir a manutenção da potabilidade”, explica Flores. “Neste ponto do Rio Pardinho é visível que o rio está abaixo do nível normal e pode ter influência na cor mais escura da amostra coletada.” De acordo com o agente fiscalizador da AGERST, a água mais baixa é um motivo a mais para que o cidadão colabore evitando o desperdício.

    O trabalho desta segunda-feira foi realizado na ETA Pedreira, na barragem (Montante na RSC-401) do Rio Pardinho, na Jusante do Rio Pardinho (ERS-409), na Rua Vasco da Gama (Bom Jesus) e no Lago Dourado. Nesse último, a preocupação era com o possível aparecimento de algas. “Hoje a água está sem odor, ou cheiro, está própria para consumo”, garante Flores. “As altas temperaturas do verão e o aumento de micro-organismos no lago, após o período de enchentes, tiveram influência importante no episódio de novembro.” Flores destaca que a Agerst agiu rápido à época para que o problema fosse solucionado o mais rápido possível.

    Em todos os mananciais, a Corsan verifica a turbidez, o Ph da água, a possível presença de alumínio, a temperatura, além da concentração de flúor e cloro. “Tivemos novos episódios de aparecimento de algas em proporções muito menores ainda no início de março”, destaca o fiscal da vigilância da Prefeitura, Anderson Luiz Muller. “Cianobactérias são fenômenos naturais, sempre existiram, em um contexto de enchente o lago recebeu uma carreada maior de micro-organismos, O carvão ativado é utilizado nesses casos.”

    O relatório com os dados verificados na ação desta segunda-feira devem ser divulgados em dois ou três dias, após encaminhamento das amostras refrigeradas ao Departamento de Ensaios e Apoio Laboratorial (DEAL), localizado em Porto Alegre.