Polícia

Homem responsável por duplo homicídio na Praça Getúlio Vargas é condenado em Santa Cruz

Publicado em: 23 de agosto de 2024 às 19:13
  • Por
    Nícolas da Silva
  • Fabiano foi julgado pelo assassinato de Inácio Rogai de Mellos e João Carlos da Silva, ambos moradores de rua | NÍCOLAS DA SILVA
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    Fabiano Rodrigues Vargas, de 28 anos, foi condenado a 15 anos de prisão pelo duplo homicídio ocorrido em junho do ano passado

    Em um julgamento marcado pela confissão do réu, Fabiano Rodrigues Vargas, de 28 anos, foi condenado a 15 anos de prisão pelo duplo homicídio ocorrido em junho do ano passado na Praça Getúlio Vargas. A sentença foi proferida nesta sexta-feira (23), no Fórum de Santa Cruz do Sul.

    JULGAMENTO OCORREU NESTA SEXTA-FEIRA EM SANTA CRUZ | NÍCOLAS DA SILVA

    A sessão começou às 9h30min e foi conduzida pela juíza Márcia Inês Doebber Wrasse. Durante o julgamento, o Conselho de Sentença, composto por cinco homens e duas mulheres, avaliou o caso que gerou grande repercussão em Santa Cruz no ano passado.

    Fabiano foi julgado pelo assassinato de Inácio Rogai de Mellos e João Carlos da Silva, ambos moradores de rua, que foram atacados em 16 de junho de 2023. Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), Vargas teria agido motivado por um desentendimento com a companheira, que, segundo ele, estaria se exibindo para as vítimas. Em um ato violento, Vargas usou galhos e um pedaço de concreto para agredir os homens.

    O ataque resultou na morte de Rogai de Mello na mesma noite. João Carlos da Silva, conhecido como Sorriso, que também foi gravemente ferido, acabou falecendo dez dias depois, no dia 26 de junho, após permanecer internado no Hospital Santa Cruz (HSC).

    O réu confessou os crimes desde o início, e, durante o julgamento, o defensor público Arnaldo França Quaresma Júnior optou por não fazer declarações adicionais, reiterando a confissão de Vargas. A atenuante pela confissão resultou em uma redução da pena. Assim, a sentença foi ajustada para 15 anos de prisão, com sete anos e seis meses atribuídos a cada homicídio.

    Após o julgamento, Vargas foi escoltado de volta ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, onde permanecerá em custódia. A decisão do tribunal impede que o réu recorra da sentença em liberdade.

     

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