De Olho no Agro

Prefeito de Vale Verde lidera mobilização por renegociação de dívidas de produtores rurais

Publicado em: 23 de março de 2025 às 16:00
  • Por
    Emily Lara
  • Colaboração
    Eduardo Wachholtz
  • Foto: Eduardo Wachholtz/Grupo Arauto
    compartilhe essa matéria

    A iniciativa busca apoio do Governo Federal para a securitização das pendências e condições mais favoráveis de financiamento

    O prefeito de Vale Verde, Ricardo Froemming, tem liderado a mobilização em prol da renegociação das dívidas dos produtores rurais do Rio Grande do Sul atingidos pelos eventos climáticos extremos. A iniciativa busca apoio do Governo Federal para a securitização das dívidas e condições mais favoráveis de financiamento.

    Nossos agricultores vêm sofrendo há tempo com intempéries, uns dias é chuva, outros dias é seca. O Rio Grande do Sul vem passando por muitas dificuldades, então, nada mais justo que nós tentarmos buscar essa securitização para dar fôlego para os plantadores. Essa securitização é muito importante, alivia a carga nas costas desses produtores e larga mais para frente, 20 anos, com juros bem acessíveis, de 1% a 3%, e ainda com o rebate lá no final de 30% quem pagar em dia”, explicou o prefeito.

    Durante a Expodireto Cotrijal, importante evento do setor agropecuário, Froemming participou de reuniões com lideranças políticas e representantes do setor. Segundo o chefe do Executivo, a conversa foi positiva e avançou no sentido de garantir melhores condições para os agricultores, que enfrentam dificuldades devido às condições climáticas adversas. A mobilização conta com o apoio de senadores, deputados federais e estaduais, além de outras lideranças regionais. Uma nova reunião está prevista para ocorrer em Brasília.

    Em Vale Verde, a estiagem tem causado impactos na produção rural. De acordo com o prefeito, a safra do início de outubro foi severamente prejudicada, resultando em uma estimativa de queda de 30% na produção. Diante desse cenário, a prefeitura decretou estado de emergência e aguarda a homologação pelo Governo Estadual. Os prejuízos estimados para o município chegam a R$ 14 milhões.