Oitiva do vereador encerra a fase de instrução do processo que pode culminar na cassação de seu mandato
Fechando a fase de instrução do processo que pode culminar na cassação de mandato de André Francisco Scheibler (PSD), a Comissão Parlamentar Processante (CPP) que apura a conduta do vereador denunciado pelo Ministério Público (MP), vai ouvi-lo na manhã desta quarta-feira (22). O depoimento do parlamentar, que acompanhou pessoalmente todos os anteriores, será o último das 28 testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa. Antes dele, ainda serão ouvidas outras quatro pessoas.
Inicialmente, estavam marcados 40 depoimentos, além de Scheibler. No entanto, após a primeira semana de oitivas, a defesa do vereador desistiu de 12 depoimentos, alegando que já havia "ficado claro" o que pretendiam provar, através do que disseram as testemunhas de acusação. De acordo com o vereador e presidente da comissão, Alberto Heck, os depoimentos colhidos até o momento transcorreram com normalidade e basicamente, as pessoas reiteraram o que manisfestaram ao MP sobre o caso.
Após encerrada a fase de depoimentos, a Comissão Parlamentar Processante, ainda formada pela vereadora Bruna Molz, como relatora e vereador Licério Agnes, como secretário, começa a trabalhar na elaboração do relatório final e a partir disso, será convocada a sessão que ira definir o futuro de Scheibler, o que deve ocorrer no próximo mês.
O CASO
Scheibler está afastado da Câmara desde o dia 8 de maio após ser denunciado pelo Ministério Público (MP), acusado de uso de veículos, materiais e servidores públicos em uma obra privada no Loteamento Terravista, em Linha João Alves; da exigência de parte dos salários de assessores parlamentares entre os anos de 2013 e 2019 e da manutenção de dois assessores parlamentares sem controle de horário e efetivo trabalho.
Ele é o quarto vereador denunciado pelo Ministério Público. Também foram denunciados Elo Ari Schneiders e Alceu Crestani, do PSD – cassados em maio – e Paulinho Lersch (PT), preso há um ano. Em ambas as denúncias, dentre outras irregularidades, a investigação apontou a existência de um esquema de captação de parte dos salários de servidores da Câmara, conhecida como rachadinha.
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