Jorge Mario Bergoglio deixa legado de simplicidade e compromisso com os mais pobres; conclave será convocado para eleger sucessor
Com a morte do Papa Francisco nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, o Vaticano iniciou imediatamente os ritos tradicionais que regulam a transição de liderança na Igreja Católica. O cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana, confirmou oficialmente o falecimento às 7h35min (horário local) na Capela da Casa Santa Marta, onde o pontífice residia.
Esse anúncio marcou o início da “Sede Vacante”, período em que a Sé Apostólica permanece sem um papa e é administrada temporariamente pelo camerlengo. Entre os primeiros atos simbólicos, destaca-se a destruição do Anel do Pescador, símbolo do poder papal, para evitar seu uso indevido.
O corpo de Francisco será velado na Basílica de São Pedro, em um caixão simples, conforme desejo expresso pelo próprio pontífice em 2024, quando atualizou o protocolo fúnebre. Diferentemente da tradição, ele será sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, e não no Vaticano.
Durante nove dias, ocorrerão os “novendiales”, cerimônias litúrgicas em memória do papa falecido. Paralelamente, os cardeais com menos de 80 anos se reunirão em Roma para as Congregações Gerais, preparando o conclave que elegerá o novo pontífice.
O conclave, realizado na Capela Sistina, exige maioria de dois terços dos votos para a escolha do sucessor, sendo anunciado ao mundo com a tradicional fumaça branca e a proclamação “Habemus Papam”. Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio em Buenos Aires, foi o primeiro papa latino-americano e liderou a Igreja Católica por 12 anos.
Seu pontificado foi marcado por uma abordagem pastoral voltada à simplicidade, justiça social e diálogo inter-religioso. Sua última aparição pública ocorreu no domingo de Páscoa, quando concedeu a bênção “Urbi et Orbi” da sacada da Basílica de São Pedro.
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