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Encontro de coros brinda público com repertório em alemão

Publicado em: 20 de julho de 2024 às 22:05 Atualizado em: 20 de julho de 2024 às 22:07
ENCONTRO DE COROS OCORREU NA NOITE DESTE SÁBADO, NO TEATRO DO MAUÁ | GRUPO ARAUTO
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Apresentação de sete corais integrou a programação alusiva ao bicentenário da Imigração Alemã no Estado e 175 anos em Santa Cruz

Se durante o dia, a comunidade santa-cruzense e da região acompanhou o lançamento da pedra fundamental do Parque do Imigrante, em Linha Santa Cruz, na noite deste sábado (20), dentro da programação alusiva ao bicentenário da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul e 175 anos em Santa Cruz do Sul, o Encontro de Coros escreveu mais um capítulo desta celebração.

Dezenas de pessoas estiveram reunidas no Teatro do Colégio Mauá, para apreciar o show de sete corais, a maioria santa-cruzense e apenas um visitante. O Coral Fröhliche Sänger, do Centro Cultural 25 de julho, o Coral da AABB, o Coral da Comunidade Evangélica de Comissão Luterana em Vera Cruz, o Coro Masculino da AFUBRA, o Coral Cruzeiro do Sul, de Boa Vista, o Grupo de Canto Santos Mártires de Linha Santa Cruz e o Coral Santa Cecília apresentaram repertório composto por músicas em alemão, mais uma homenagem pela data.

Enquanto aplaudia o pai, Celso, regendo o Coral da Comunidade Evangélica de Vera Cruz,  Gustavo Sehnem , que é regente do Coro Masculino da Afubra, apreciava o momento de integrar os corais numa noite de cultura e arte. Em seu grupo há coralistas de 15 a 80 anos e inserir o repertório no idioma germânico foi desafiador, conta ele.

Porque muitos, frisa Gustavo, não tiveram a influência de casa, a descendência dos imigrantes. E muitos que têm, não cultivam a prática da fala. “O encontro serve de incentivo para perpetuar o idioma alemão. A sustentação da língua alemã vem muito das famílias e da tradição mantida nas igrejas e sociedades de canto. E hoje vemos muito forte o repertório alemão em nossos corais”, celebra o regente, numa noite em que muitos pais e filhos, irmãos e irmãs, tios e sobrinhos dividiam o palco para cantar, uma arte difundida entre os alemães.

A entrada foi gratuita e muitos levaram alimentos não-perecíveis para doação, uma sugestão da organização.

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