As atividades ocorrem de 17 de agosto a 14 de dezembro, sempre aos sábados, às 15h, no Centro Regional de Cultura
O projeto Encontros em Ateliê: arte, cultura e educação como forma de expressão de si começa a receber o público em geral com oficinas que convidam os participantes a utilizarem diferentes linguagens, como pintura, colagem, desenho e escultura, para exercitarem o autoconhecimento e expressarem a si mesmos através de propostas artísticas. A primeira atividade acontece neste sábado (17), às 15h, durante a VII Feira Cultural do Centro Regional de Cultura de Rio Pardo, com entrada franca.

Foto: Jaques Machado/ Divulgação
Os Encontros em Ateliê seguem até o dia 14 de dezembro, recebendo o público sempre aos sábados, às 15h, gratuitamente. As atividades são conduzidas pelo psicólogo e arte-educador Jéferson Diogo de Oliveira Santos, e pelos educadores que estão na formação em ateliê, oferecendo experiências e vivências em diferentes linguagens artísticas e expressivas.
“É um espaço comunitário em que o público pode ter um momento de criação e de expressão artística. Nosso objetivo é criar um local de acolhimento em que as pessoas se sintam seguras para lidar com as suas emoções, principalmente nesse momento pós-enchente. A voz da comunidade muitas vezes não é ouvida e, através das artes – seja de uma pintura, uma escultura ou numa dança – a gente consegue expressar isso”, explica Jéferson.
Mais sobre o projeto
Profissionais que atuam nas áreas de educação, saúde e assistência social têm participado das aulas do projeto desde o dia 6 de julho, com uma imersão em diversos temas e técnicas que envolvem arte, cultura e educação. Além dos encontros conduzidos por Jéferson, que mostram as artes como ferramenta geradora de potência nos sujeitos, utilizando linguagens em ateliê como pintura, colagem, desenho e escultura, os participantes ainda terão aulas teóricas e práticas sobre teatro, dança e narrativas indígenas ministradas, respectivamente, pelos educadores convidados Xandre Martinelli, Lila Ramos e Onório Isaias de Moura, além de oficinas sobre acessibilidade com Vinicius Martins Flores ensinando sobre LIBRAS e Mimi Aragon sobre audiodescrição.
A intenção é que as vivências oportunizadas nos encontros e os conhecimentos adquiridos em aula possam ser replicados posteriormente em diferentes trabalhos com a comunidade. “Alunos de psicologia, por exemplo, podem levar a experiência para atividades de psicologia social e comunitária. Agentes de saúde podem usar os recursos para se aproximar das famílias e das crianças que atendem, e pessoas que já atuam como educadores podem ampliar seu repertório. O mesmo é válido para a população em geral, que está atuando de maneira voluntária em abrigos, que pode usar os conhecimentos para acolher os atingidos pelas enchentes”, completa o coordenador do projeto.
Ao final do ano, haverá ainda uma exposição com os resultados dos trabalhos feitos no semestre, aberta para visitação no Centro Regional de Cultura de Rio Pardo. O projeto é realizado com recursos da Lei Complementar nº 195/2022, Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e a Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul.
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