Evento ocorreu na noite dessa quarta-feira, no Parque de Exposições Apelles de Quadros
A Polícia Rodoviária Estadual (PRE), Brigada Militar (BM), Polícia Civil (PC) e Inspetoria Veterinária de Rio Pardo, realizaram, na noite dessa quarta-feira (13), o 1º painel rural.
O evento foi coordenado advogado e diretor de Vinícula em Encruzilhada do Sul, Diogo Durigon; pelo advogado Roberto Teilor Bandeira; e pelo presidente do Grupo de Apoio a Brigada Militar (GABM), Thiago Pinho. A programação, que ocorreu no Parque de Exposições Apelles de Quadros, teve como objetivo debater a segurança pública nas propriedades rurais do município.

Foto: Pedro Thessing/Grupo Arauto
Participaram do evento o Delegado de Rio Pardo, Anderson Faturi; Comandante da Brigada Militar (BM) de Rio Pardo, Tenente Coronel Cássio Conzatti; Comandante da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) de Cruzeiro do Sul, sargento Édersom Barbosa; e o supervisor da Vigilância Sanitária de Rio Pardo, Pablo Ataíde. Além disso, associados dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais (STR) e do Sindicato Rural prestigiaram a iniciativa.
Ao longo do evento, os representantes dos órgãos de segurança falaram sobre a segurança nas propriedades rurais e formas dos produtores protegerem seus espaços, bem como suas famílias. “É um painel muito importante. A gente pode fazer a conexão entre o campo e a área de segurança pública. O importante é prevenir, não deixar que o crime aconteça no campo, porque o campo está, muitas vezes, desguarnecido de segurança em virtude até da distância que estamos do cidadão. Com este painel, então, fazemos essa proximidade acontecer e conseguimos conversar diretamente com o cidadão que está no campo”, analisa o delegado Anderson Faturi.
Para ele, é importante que o cidadão que reside no campo esteja atento a movimentação em sua propriedade e nos entornos, verifique a presença de pessoas estradas, que, muitas vezes, simulam pedidos de emprego, de entregas de produtos. Há casos, conforme o delegado, que a pessoa está no local para, na verdade, verificar se pode realizar alguma ação criminosa na propriedade, como um furto de implemento, de algum produto e equipamento utilizado, e até mesmo de animais. “É muito importante que a comunidade esteja atenta e saiba como reconhecer esse tipo de situação, repassar para a polícia para que a gente possa tomar as medidas necessárias para evitar que o crime aconteça. Porque depois que ele aconteceu já fica bem mais difícil.”

Fotos: Grupo Arauto
Com relação as punições para crimes cometidos na área rural, o delegado explica que a lei tem um endurecimento. “Nós temos ai o crime do abigeato, ele tem uma pena maior que o furto simples, por exemplo. Nós temos outros delitos que vem penalizando, só que, muitas vezes, é mais difícil da gente conseguir responsabilizar, porque é um crime que acontece na maioria das vezes na calada da noite, no meio da madrugada, e não há testemunhas ou vestígios que possam nos levar aos autores”, reflete.
Outro ponto debatido no 1º painel rural foi com relação ao abigeato e os riscos que eles podem causar para a população. Coordenador da Vigilância Sanitária de Rio Pardo, Pablo Ataíde, explica que a compra de carne sem conhecimento da procedência, por exemplo, pode ocasionar em riscos sanitários. “Quando você compra ou consome uma carne que é abatida de maneira clandestina, esse produto não passou por nenhum tipo de inspeção sanitária. Então, consequentemente, tem-se o risco de uma transmissão de doenças, que a gente chama de zoonoses, que são doenças transmitidas dos animais para os homens”, afirma.
Ataíde salienta que entre o trabalho da inspetoria veterinária está interligado ao das forças de segurança. De acordo com ele, essa parceria ocorre a partir do momento que o produtor tem a consciência de que é importante ele manter os registros de uma inspetoria. “Porque às vezes, vou dar um exemplo, o produtor vai lá e faz um boletim de ocorrência por furto de um animal. Só que ele não tem esse animal cadastrado na inspetoria. A polícia nos procura para saber como é que está a ficha do produtor e o produtor não tem o animal cadastrado. Se ele tivesse o animal cadastrado na inspetoria, a gente poderia ajudar a polícia a rastrear para onde pode ter ido esse animal dele”, destaca. “Então, na verdade, nosso objetivo aqui é mostrar a importância de manter os cadastros na inspetoria atualizados, para que isso sirva de subsídio e de ajuda ao produtor a se prevenir ou até mesmo de conseguir comprovar um furto, um transporte irregular de animais”, complementa.
Cada um dos participantes apresentou informações a respeito do trabalho realizado pelos órgãos de segurança e como os produtores podem contatá-los. No final do painel, foi anunciado o repasse financeiro para a Patrulha Rural de Rio Pardo realizar a aquisição de um veículo. O montante é oriundo de uma arrecadação de todos sócios produtores, empresas e também da Câmara de Vereadores de Rio Pardo.
Notícias relacionadas

TaQi Venâncio Aires celebra 15 anos de atendimento com qualidade e diversificação de produtos
Ações e condições especiais estão sendo ofertadas para clientes

Ministério da Saúde pedirá incorporação da vacina contra Chikungunya no SUS
Após aprovação do registro da vacina pela Anvisa, será solicitada análise da Conitec

Retorno do feriado deve ter movimento 65% maior na RSC-287 do que em dias comuns
Rota de Santa Maria também divulgou a previsão para as praças de pedágio; confira

Coelho não põe ovo
Páscoa é renascimento e pensando bem poderia e deveria ser todo dia. Novas coisas para que apareçam na nossa vida requerem que velhas coisas sejam deixadas
