Advogado e doutor em Direito Ambiental, Cassio Alberto Arend palestrou nesta terça-feira
Na manhã desta terça-feira (13), a Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul promoveu mais uma edição do Café Empresarial, trazendo uma palestra ministrada pelo advogado e doutor em Direito Ambiental, Cassio Alberto Arend. Com o tema “Como a estratégia ESG pode alavancar os negócios”, o evento abordou como adotar práticas de sustentabilidade faz bem ao meio ambiente e também para os resultados da empresa e apresentou o caminho para tornar essa realidade possível em organizações de diferentes portes.
Na oportunidade, o palestrante abordou a origem do termo ESG e sua proposta de transformação da cultura corporativa e um novo modelo de desenvolvimento econômico. “Em 2004, onde se cunhou esse termo, a partir de um relatório que se chama Who Cares Win, ou seja, Quem Cuida Vence, que é justamente um grupo de empresas, players mundiais, grandes corporações, especialmente do setor financeiro, se juntaram e entenderam de que era necessário ter um capitalismo mais conectado com a comunidade, com as questões ambientais, com as questões sociais”, disse.
Ele explicou que essas grandes corporações entenderam que uma empresa precisa estar conectado com a comunidade, ter preocupação ambiental e com as questões sociais e ter uma gestão da empresa comprometida com todas essas pautas. “A partir daí, então, que surge o tema ESG e, claro, um viés muito forte na questão da sustentabilidade, especialmente na área ambiental”, relatou.
Diante da atual realidade das mudanças climáticas, ele fez também reflexões sobre a importância de desenvolver uma mentalidade estratégica para incorporar as questões ESG ao centro dos negócios.

Foto: Rodrigo Asmann
“As mudanças climáticas é um tema que é uma agenda global, então, especialmente o que aconteceu aqui no Rio Grande do Sul, que é o efeito dessas mudanças climáticas, surge com que as empresas têm que ter uma maior preocupação”, ressaltou.
“E se a gente olhar o relatório do Fórum Econômico Mundial, os principais riscos para os próximos dez anos, o primeiro é justamente o efeito dos eventos climáticos extremos, ora chuva intensa, ora também secas, muito período de calor e queimadas, esse é o grande foco. Por isso é importante as empresas estarem conectadas, porque o exemplo do Rio Grande do Sul, todos fomos atingidos e gerou uma grande repercussão econômica também para o Estado. Então, por isso que é importante todos estarmos alinhados com essa pauta das mudanças climáticas”, concluiu.
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