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“Nós queremos ter a opção de ficar em Vila Mariante”, afirma morador

Publicado em: 12 de junho de 2024 às 14:13
  • Por
    Mônica da Cruz
  • Comerciantes e empresários do distrito venâncio-airense conversaram com o governador Eduardo Leite | Foto: Mônica da Cruz/Portal Arauto
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    Comerciantes e empresários do distrito venâncio-airense conversaram com o governador Eduardo Leite

    Durante sua passagem por Venâncio Aires, nessa terça-feira (11), o governador Eduardo Leite conversou com a comunidade para compreender a demanda de quem foi atingido pela enchente do mês de maio. Entre os diversos relatos, o chefe do Executivo gaúcho escutou a demanda de empresários e comerciantes de Vila Mariante, uma das áreas mais atingidas.

    Cartazes foram colocados em frente a um estabelecimento comercial durante a passagem do governador | Foto: Mônica da Cruz/Portal Arauto

    Conforme o empresário Augusto Schneider, a população tem que poder escolher se quer ou não permanecer na localidade “e não ser retirada por completo”. Ele relata que cresceu ao lado da família em Mariante, que a sua história, assim como a de tantas outras pessoas, está conectada com o distrito da Capital do Chimarrão. “Nós queremos ficar, queremos ter a opção de ficar em Vila Mariante. Sabemos que a situação da cidade e do Rio Grande do Sul não está fácil, mas também é preciso que aja incentivo aos comerciantes locais”, desabafou.

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    Para ele, é preciso que seja feita uma análise por parte dos governos para estabelecer o que pode continuar “existindo” em Vila Mariante. “Eu acho que dá para segurar aqui no comércio a agricultura, o frigorífico, por exemplo. Tem uma comunidade que ficou aqui e sair mudando tudo não é fácil.”

    Após ouvir as demandas, o governador Eduardo Leite afirmou que estudos serão realizados. No entanto reforçou a necessidade de segurança. “Temos que olhar com muito carinho e atenção para tudo isso. Porque não queremos que um episódio como esse [de maio] aconteça de novo. Mas é importante que fique claro que não queremos expulsar ninguém, no entanto temos que tomar cuidado para não estimular que as pessoas permaneçam em locais perigosos”, ponderou.