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Sim. A região quer duplicar a 287

Publicado em: 12 de abril de 2017 às 17:12 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 13:34
  • Por
    Lucas Miguel Batista
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto: Lucas Batista/Jornal Arauto
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    Luta é por melhor condição no tráfego

    O assunto que já foi tema de debates voltou à discussão na manhã de ontem, em reunião na sala 101 da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc): a duplicação da RSC-287. Este é um antigo anseio da comunidade. Durante a assembleia, em que participaram representantes do Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede), Conselho Comunitário das Regiões das Rodovias Pedagiadas (Corepe), prefeitos da região e diversas entidades, houve a votação para saber se o tema duplicação será defendido. Por unanimidade, indiferente se a rodovia for administrada pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) ou por uma da iniciativa privada, a reivindicação é a duplicação do trecho entre Tabaí e Santa Maria – num primeiro momento, até uma extensão menor, mas que compreenda parte do Vale do Rio Pardo. O assunto foi a tônica de discussões devido à possibilidade levantada pelo Governo Estadual em devolver algumas rodovias à iniciativa privada. Ainda não há confirmação de que 287 deixe de ser administrada pela estatal. 

    O prefeito Guido Hoff participou da reunião e é favorável a entregar a concessão da 287 à iniciativa privada. “Nós pagamos mais caro, mas queremos rodovia em condições. No tempo da Santa Cruz Rodovias (concessionária que administrava antes da EGR), os municípios da região ainda recebiam impostos. Hoje não mais. Precisamos acertar o contrato, que deve ser claro. Os empresários não podem trazer os contratos prontos para o poder público só assinar”, destacou.

    Compartilhando da mesma opinião, o prefeito de Vale do Sol, Maiquel Silva, diz que além da EGR tratar com descaso as manifestações e reivindicações dos usuários, se omite em aplicar os recursos dos pedágios em melhorias na rodovia. “Tinham tempo suficiente para mostrar para que vieram e a prova está nas péssimas condições da rodovia”, disse. “A nossa mobilização é muito importante como gestores públicos, pois as reclamações dos usuários são diárias e elas precisam ser levadas a sério e fazer eco junto aos órgãos de Estado”, acrescentou. 

    A matéria na íntegra está na edição impressa do Jornal Arauto desta quinta-feira.