Construção da sociedade democrática

ELEIÇÃO já está no passado, exceto para cidades que ainda terão o 2° Turno. O voto confiado à legenda única aqui na “Villa” é o resultado do julgamento de cada eleitor, cujo somatório aprovou a administração de Gilson Becker em mais de 80%. Tendo se confirmada a reeleição, representa também, de forma inequívoca, a confiança de transformação para as melhorias apregoadas em campanha. Vera Cruz está em crescimento constante e em pouco tempo chegará aos 30 mil habitantes. Isso exige um olhar futurista no planejamento de sua infraestrutura, na saúde, na educação e na mobilidade urbana, só para citar. Por sua vez, o Legislativo registrou a chegada de novos nomes, de um perfil diferenciado numa aposta em paradigmas inéditos na sintonia com a população e parceria com o Executivo para satisfação dos interesses comunitários. Os nomes eleitos em nível de executivo e legislativo devem cumprir seu mandato para o qual serão diplomados pela Justiça Eleitoral, para todos os cidadãos, independente das opções ideológicas ou partidárias. É justo, pois que o eleitor, agora cessadas as comemorações do pleito, acompanhe as ações dos novos gestores a partir da posse, observando coerência com o discurso e o cumprimento das propostas apresentadas no período pré-eleitoral. Quanto maior for essa participação e interesse popular na gestão pública, tanto mais se assegurará a construção de uma sociedade democrática.

EM cada pleito tem alguma história, um fato novo para ser contado, lições de campanha, novas abordagens para conquistar o voto do eleitor, etc. Há sempre quem lembra aquela velha e clássica afirmação, de que eleição é uma festa da democracia, que o vencedor foi o povo, que a democracia foi preservada e por aí vão proferindo frases de efeito para impressionar o cidadão. Analistas políticos, sempre com olhar mais isento, se debruçam sobre números procurando respostas pelos sufrágios contabilizados. A abstenção, por exemplo, foi de 12,90% um número bem abaixo da média nacional que chegou a 21,71%. Significa que o eleitorado local mostra sim, inegavelmente, zelo pelo futuro do seu município. É também um demonstrativo da seriedade do trabalho dos candidatos que procuraram motivar o eleitor pela sua participação no pleito. A coligação partidária única aqui na “Villa” reuniu partidos que em outros municípios tiveram candidaturas distintas. Daí porque nota-se uma clara tendência do eleitorado em votar no candidato, seja qual for o partido em que estiver. A ideologia partidária há muito tempo foi esmaecida, deixada de lado, diga-se, diante das coligações mais absurdas que já se viu em pleitos outros. Não houve aqui a intromissão do viés ideológico a nível nacional tal como se registra nos centros metropolitanos, especialmente. Afinal, queremos “Vera Cruz em primeiro lugar”, sempre o melhor para a nossa “Capital das Gincanas”.