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Casos de esporotricose em animais alertam profissionais de Venâncio Aires

Publicado em: 09 de abril de 2025 às 20:00
  • Por
    Mônica da Cruz
  • Colaboração
    Leandro Porto e Nícolas da Silva
  • Imagem ilustrativa | Foto: Freepik/Divulgação
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    Número de confirmações tem aumentado no município; entenda o que é a doença

    Os casos de esporotricose têm chamado a atenção da comunidade e de profissionais de Venâncio Aires. Casos positivos foram confirmados em diversos bairros, no entanto, no Bairro Morsch a situação está mais intensa. O tema foi abordado pelo vereador Nilson Lehmen (MDB) em entrevista à Arauto News 89,9.

    Segundo o parlamentar, a doença afeta animais e seres humanos, por isso é tratada como uma zoonose. “Então, por se tratar de uma doença como essa é tratada mais pela Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde do que pelo pessoal da Secretaria de Meio Ambiente”, salienta.

    Antes de ser eleito como vereador, Lehmen atuava como secretário de Meio Ambiente. Após assumir uma cadeira no Legislativo, as pautas da causa animal seguem em destaque. “A gente está acompanhando isso. Me lembro, inclusive, quando era secretário do Meio Ambiente, e conversei há pouco com a nossa equipe da Secretaria do Meio Ambiente, principalmente o César Moreira, que cuida dessa questão da causa animal lá na Secretaria do Meio Ambiente, e ele me informava que o protocolo é o mesmo que nós mantínhamos em 2024”, detalha.

    O protocolo consiste em encaminhar o animal com diagnóstico de esporotricose à vigilância sanitária, que possui médicos veterinários com atribuição para fazer o diagnóstico e o devido encaminhamento. Lehmen explica que que os casos avançados, conforme laudo veterinário, a recomendação é a eutanásia. No entanto, está não é uma regra geral. “Porque é uma doença transmissível não somente aos seres humanos, mas principalmente para qualquer animal que tinha contado com outro que esteja contaminado.” 

    Entre os sinais de infecção por esporotricose estão, conforme o parlamentar, feridas que não cicatrizam e que ocasionam dor intensa. “Pelo menos os relatos que as pessoas têm feito para a Secretaria do Meio Ambiente é que há presença de dor forte. Inclusive, pessoas que tiveram contato com essa doença relatam que foi a maior dor que já sentiram na vida”, afirma.

    Diante do aumento de casos, Lehmen destaca a importância da conscientização por parte da comunidade venâncio-airense. Para ele, é preciso que os tutores fiquem atentos aos seus animais de estimação, seja gato ou cachorro. E no caso de aparecimento de feridas, procurar imediatamente um médico veterinário para que uma avaliação seja realizada. “Importante destacar que simplesmente no convívio entre as pessoas e os animais não há transmissão. Essa transmissão ocorre apenas se o animal estiver contaminado e houver algum contato através de ferimento, por exemplo”, reforça.