Certame voltou a ser alvo de críticas na sessão do Legislativo desta semana; veja o que diz a Prefeitura
O concurso público da Prefeitura de Santa Cruz do Sul voltou a ser alvo de críticas na sessão desta semana da Câmara de Vereadores. Durante o encontro, foi lida uma manifestação assinada por um grupo de candidatos que questiona a legalidade do certame e aponta supostas irregularidades nas avaliações psicológicas.
Entre as principais reclamações está o número de candidatos considerados inaptos na etapa psicológica — cerca de 60 pessoas, segundo o documento. O grupo também alega que muitos dos eliminados figuravam entre os primeiros colocados nas provas teóricas.
Outras situações foram relatadas, como a não divulgação dos testes e das tabelas utilizadas nas avaliações, além de instruções vagas e imprecisas durante a aplicação das provas psicológicas. Os candidatos ainda questionam o preparo dos avaliadores responsáveis pela etapa.
O documento foi lido em plenário pela presidente da Câmara, vereadora Nicole Weber (Podemos). Também presente na sessão, o secretário de Administração e Gestão, Matheus Ferreira, também conversou com a reportagem da Arauto News 89,9 FM. Ele informou que o Ministério Público já recebeu dez denúncias relacionadas ao concurso. A Prefeitura teve acesso a seis delas e aguarda as informações das demais.
O secretário reconheceu problemas na condução do concurso, mas afirmou que, nas denúncias analisadas até o momento, não há indícios de fraude. Para ele, o que se verifica é desorganização por parte da empresa responsável, contratada ainda na gestão anterior. Segundo ele, o objetivo da Prefeitura é aprimorar os processos licitatórios futuros para evitar a contratação de empresas sem estrutura para concursos em municípios do porte de Santa Cruz.
Um dos vereadores mais críticos ao concurso é Édson Azeredo (PL). Em diferentes manifestações, ele vem questionando o baixo valor da licitação, de cerca de R$ 90 mil, enquanto, segundo ele, certames desse porte costumam custar entre R$ 500 mil e R$ 800 mil. O parlamentar também já denunciou a existência de divergências nas listas de classificados divulgadas ao longo do processo.
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