Desenvolvido pela startup Protege Química, de Santa Cruz, o produto é uma alternativa de proteção contra a doença da folha verde do tabaco
O Ministério da Agricultura publicou a portaria nº 725, autorizando o uso de um creme inovador como Equipamento de Proteção Individual (EPI) nas lavouras de tabaco, atendendo a um pedido apresentado pelo deputado Heitor Schuch (PSB/RS). Desenvolvido pela startup Protege Química, de Santa Cruz do Sul, o produto é uma alternativa de proteção contra a doença da folha verde do tabaco.
A condição ocorre quando a pele do agricultor absorve nicotina durante o manejo da planta, levando a sintomas como enjoo, vômito, tontura, insônia, efeitos que podem durar até 72h, prejudicando não só a saúde, como a produtividade na lavoura.
Tradicionalmente, agricultores utilizam vestimentas plásticas e quentes para se proteger, o que torna o trabalho mais difícil, especialmente em temperaturas elevadas, como é o caso da colheita do tabaco. “A autorização deste creme é um avanço significativo para o bem-estar dos agricultores que lidam com o cultivo do tabaco, pois oferece uma alternativa mais prática e confortável à vestimenta tradicional, especialmente em dias de calor. É um grande passo para assegurar melhores condições de trabalho e saúde no campo“, afirmou o deputado Heitor Schuch, destacando a importância da medida para a saúde e segurança dos trabalhadores rurais.
A iniciativa representa um marco para a proteção dos agricultores no campo, agregando inovação ao setor agrícola e atendendo a uma demanda antiga da categoria.
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