O governador José Ivo Sartori apresentou o Plano de Modernização do Estado para mais de 200 prefeitos
O governador José Ivo Sartori apresentou o Plano de Modernização do Estado para mais de 200 prefeitos, além de deputados estaduais, na manhã desta segunda-feira (5), no Galpão Crioulo do Palácio Piratini. Afirmando que "estamos sempre abertos ao diálogo e a explicar o que pretendemos, que é um Estado com uma nova estrutura", Sartori ressaltou que não adianta olhar para trás, procurar culpados. "O que temos a fazer é mudar com determinação a estrutura estatal e construirmos uma nova realidade. Não para nosso governo, mas para o futuro de todos", declarou.
O governador relatou a situação financeira do Estado, falou sobre o déficit financeiro e da necessidade de reformular a máquina estatal. Disse que é necessário "a solidariedade de todos para mudar a atual situação do Rio Grande do Sul. Estamos fazendo o nosso dever e contamos com o apoio de todos, inclusive dos demais poderes, porque pior do que está a realidade do nosso Estado, não pode ficar".
Quando assumiu o governo, em 2015, a previsão de déficit acumulado para 2018 era de R$ 25 bilhões. Com as medidas adotadas no primeiro ano, tais como a diminuição dos cargos de confiança (CC's), redução do número de secretarias, racionalização de despesas com viagens e diárias, além da implementação do Regime de Previdência Complementar e da Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, pioneira no país, o rombo diminuiu para R$ 8,8 bilhões.
Salientando a importância das medidas para modernizar o Estado, falou que tanto os que apoiam como os que criticam devem se perguntar "qual o tamanho do Estado que a sociedade suporta pagar, pois chegamos ao nosso limite". E acrescentou: "ou modernizamos o Estado, ou não irá sobrar dinheiro algum para a Saúde, Educação, Segurança, enfim, para o cidadão viver com dignidade. E o momento é agora".
Medidas
O governador encerrou o encontro lembrando a necessidade da aprovação das medidas propostas, cuja votação deverá ocorrer neste mês. Se aprovado, o conjunto de projetos irá extinguir 11 órgãos executivos (nove fundações, uma companhia e uma autarquia), além de reduzir de 20 para 17 secretarias.
Além da diminuição da máquina pública, que tem por meta melhorar sua capacidade de investir nas áreas básicas, o pacote contém novas regras na relação governo-servidores, como o aumento da contribuição previdenciária e criação do teto para aposentadorias, a redução de benefícios fiscais dados ao setor produtivo e a consolidação dos repasses proporcionais à receita aos outros dois poderes.
"Está na hora de os gaúchos decidirem se querem um Estado minerando carvão, armazenando alimentos – o que faz muito bem o setor privado -, ou investindo em Segurança", ressaltou.
Notícias relacionadas
Especialista aborda a saúde mental nas empresas
Promovido pela ACI de Santa Cruz, o tradicional evento empresarial terá como painelista o psicólogo e consultor, Fernando Elias José
Lersch reinaugura loja com mais de mil metros quadrados
Empresa localizada no coração de Vera Cruz há 38 anos reabre neste sábado (21), repleta de novidades aos clientes
Ana Nery promove 13ª Jornada Cuidando do Cuidador
Na semana em que completou 69 anos, Hospital Ana Nery realizou evento para os colaboradores da instituição
Centenas de mudas de árvores são plantadas no Vale do Taquari
A ação, que prevê a revegetação de áreas atingidas pelas enchentes, é alusiva ao Dia da Árvore, celebrado em 21 de setembro