Reconstituição quer esclarecer morte de Kolbe em Candelária

A reconstituição de uma morte movimentou o Centro da cidade de Candelária nesta sexta-feira (1). O Instituto Geral de Perícias (IGP) de Santa Maria, juntamente com a Polícia Civil, reconstruiu cenas da noite do dia 14 de novembro de 2019, quando em uma abordagem da Brigada Militar, por denúncia de perturbação do sossego público na Avenida Pereira Rego, resultou na morte de Carlos José Kolbe, de 27 anos na época.

Conforme a delegada Alessandra Xavier de Siqueira, foram executadas duas versões do que aconteceu naquela noite: a versão dos policiais e em seguida dos testemunhas do caso. “Vai ser feito cena por cena e tudo será fotografado pelo IGP. O Ministério Público fará o posicionamento e ângulo de cada testemunha”, disse.

Para a reconstituição do fato, as Rua José Bonifácio e Avenida Pereira Rego foram interditadas para o fluxo de carro e pedestres. No local, apenas policiais e a imprensa puderam circular.

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Relembre

Um homem foi morto durante uma abordagem da Brigada Militar de Candelária na noite de 14 de novembro de 2019, na Avenida Pereira Rego, no Centro da cidade. De acordo com Brigada, a guarnição foi chamada para atender uma ocorrência de perturbação do sossego. Ao chegar no local, um indivíduo se aproximou e passou a urinar em frente aos policiais militares. Na abordagem ao homem, ele teria entrado em luta corporal com um policial militar e tentado sacar a arma do mesmo. Foi preciso a intervenção de um outro PM, que efetuou disparo de arma de fogo, atingindo o abdômem do indivíduo.

A família de Kolbe protestou após a morte. Familiares e amigos de Carlos José Kolbe se reuniram na praça Alberto Blanchard da Silveira e fizeram uma caminhada pelas ruas da cidade para protestar.

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