Bastidores

Preso pela Polícia Civil nessa sexta é réu por assassinado brutal em Santa Cruz

Publicado em: 01 de março de 2025 às 12:00
  • Por
    Cristiano Silva
  • Ação ocorreu nesta sexta-feira | Foto: Divulgação
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    Homem capturado por caso recente foi solto há menos de um ano e aguarda desdobramentos jurídicos sobre crime registrado em 2020

    Preso em flagrante durante ofensiva da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) nesta sexta-feira (28), em Santa Cruz do Sul, um homem de 31 anos é investigado por uma série de delitos graves cometidos no município ao longo dos últimos anos.

    Entre esses, está um homicídio brutal que ainda carece de desfecho na esfera judiciária. O detido por envolvimento em tentativa de homicídio registrada em 17 de fevereiro deste ano, foi indiciado pela Polícia Civil, denunciado pelo Ministério Público (MP) e recebeu sentença de pronúncia da Justiça, confirmando que ele vai responder em júri popular pelo assassinato de Celso Vieira de Oliveira, de 21 anos.

    Este crime ocorreu há quase cinco anos. Conforme investigação da 2ª DP, Celso foi alvejado por disparos às 17h30min de 11 de maio de 2020, perto do Hospitalzinho, no Bairro Santa Vitória, e levado por dois matadores até o Corredor dos Tatsch, em Rincão Del Rey, Rio Pardo, onde teve o corpo queimado.

    Um dos executores, segundo a denúncia do MP, foi o homem de 31 anos preso nesta sexta, no Dona Carlota. Este delito, que tem como pano de fundo o tráfico de drogas, teria sido encomendado por um dos grandes chefões da facção Os Manos em Santa Cruz.

    Tanto este líder como o homem de 31 anos foram presos em dezembro de 2020 pela Polícia Civil. Mas as prisões dos dois foram revogadas em abril de 2024 pela Justiça, após pedidos das defesas devido ao excesso de prazo do processo, que aguardava o retorno de uma perícia balística.

    Ainda não há uma data estimada para o júri do caso que completa cinco anos em maio. Sobre a tentativa de homicídio registrada há duas semanas, o homem de 31 anos deve ser indiciado em inquérito da 2ª DP. Os nomes dos envolvidos nos casos foram mantidos em total sigilo pelas autoridades policiais.

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