Avanços recentes e a indefinição sobre rótulas na rodovia têm preocupado os moradores que residem naquela região
Os avanços recentes e a indefinição sobre rótulas e trevos na duplicação da RSC-287 têm preocupado os moradores que residem na região de Pinheiral, Linha Áustria e Seival, no interior de Santa Cruz do Sul. Na semana passada, o Governo do Estado anunciou a liberação da licença de instalação ambiental, que autoriza a Concessionária Rota de Santa Maria a iniciar as obras de duplicação para o trecho do quilômetro 28, no município de Tabaí, ao quilômetro 115, em Vera Cruz.
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Na sessão da Câmara de Vereadores desta semana, o vereador Rodrigo Rabuske (PL) revelou que encaminhou um pedido de informação a Sacyr solicitando esclarecimentos sobre os serviços. Segundo o parlamentar, é necessário levar em consideração os impactos que a obra pode causar na comunidade local.
“Se não sensibilizarmos agora a Sacyr e ela não nos oficializar que teremos retorno e rotatórias naquela região, daqui um tempo, quando estiver duplicado, não adianta chorar mais”, afirmou.
Rabuske destacou que não é contra a duplicação da rodovia, pois ela é vista como uma oportunidade de desenvolvimento, mas é fundamental que algumas particularidades da comunidade sejam respeitadas para que ela não seja isolada.
“Nós temos uma região bastante agrícola na beira da RSC-287, onde precisamos nos preocupar com a travessia das máquinas. Nós temos a questão de Linha Seival, que é um acesso em uma das vias e que não tem nenhuma segurança que vai ser mantida. […] Nós temos que nos preocupar com uma rotatória na comunidade, onde tem serviço de saúde e educação”, relatou.
O processo por busca de rotatórias e mudanças no projeto inicial é antigo e já foram realizadas diversas reunião para debater o tema. O vereador ressaltou que, caso não tenha um esclarecimento por parte da concessionária, cogita buscar outros meios para resolução do conflito.
“Esperamos que tenhamos uma resposta oficial da Sacyr. De conversa já cansamos. Agora a resposta tem que ser oficial. Ou atende ou não atende. Se não atender, a gente vai buscar outras medidas cabíveis para que a comunidade seja contemplada”, concluiu Rabuske.
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