Dados foram apresentados em atualização recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
A última atualização do Censo Demográfico de 2022, divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trouxe informações sobre o acesso ao saneamento básico em todo o território brasileiro. Na região do Vale do Rio Pardo e Taquari, os dados apresentados revelam deficiência na área do atendimento com esgoto à população. Conforme os números apresentados, 54,12% dos domicílios na região estão conectados à rede coletora de esgoto.
Dos municípios analisados, seis conseguiram superar a marca de metade dos domicílios com ligação à rede de esgoto. Santa Cruz do Sul lidera essa estatística, com 84,77% de pontos conectados, seguido por Pantano Grande (76,08%), Encruzilhada do Sul (63,68%), Vera Cruz (62,62%), Rio Pardo (60,22%) e Venâncio Aires (57,76%).
A situação do abastecimento de água pela rede geral também foi abordada no censo. Dos municípios analisados, Mato Leitão, Vera Cruz e Santa Cruz do Sul se destacam, com mais de 90% da população atendida.
Leia também: Aumento nas contas de água é alvo de reclamações em Santa Cruz
Conexão à rede de esgoto:
- Santa Cruz do Sul – 84,77%
- Pantano Grande – 76,08
- Encruzilhada do Sul – 63,68%
- Vera Cruz – 62,62%
- Rio Pardo – 60,22%
- Venâncio Aires – 57,76%
- Passo do Sobrado – 25,16%
- Vale Verde – 14,45%
- Vale do Sol – 9,45%
- Mato Leitão – 2,28%
Abastecimento de água pela rede geral:
- Mato Leitão – 98,14%
- Vera Cruz – 94,92%
- Santa Cruz do Sul – 93,7%
- Pantano Grande – 84,87%
- Venâncio Aires – 80,26%
- Rio Pardo – 76,55%
- Vale do Sol – 73,28%
- Encruzilhada do Sul – 72,99%
- Passo do Sobrado – 71,31%
- Vale Verde – 68,08%
Brasil
Os dados revelam que, em nível nacional, houve um aumento progressivo no acesso ao saneamento básico ao longo dos anos. Em 2000, 44,4% da população morava em domicílios conectados à rede de coleta de esgoto. Esse número subiu para 52,8% em 2010 e atingiu 62,5% em 2022. Ainda de acordo com a pesquisa do IBGE, as restrições de acesso são maiores entre jovens, pretos, pardos e indígenas.
O Novo Marco Legal do Saneamento Básico, de 2020, estabelece prazo para a universalização dos serviços no Brasil até 2033, exigindo um esforço conjunto das esferas pública e privada para cobrir os investimentos necessários. A meta é que, até 2033, 99% da população brasileira esteja sendo atendida com fornecimento de água potável e tratamento e coleta de esgoto.
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