Ações são repetitivas e demandam o reinvestimento de recursos
A notícia deveria ser velha, considerando as incontáveis vezes que o Nosso Jornal veiculou atos de vandalismo contra o patrimônio público em Vera Cruz. Pois a história se repetiu. Desta vez, na noite do dia 24 de fevereiro, enquanto se realizava, no Parque de Eventos do município, o Carnaval direcionado ao público adulto. Câmeras que fazem o monitoramento do local captaram o momento em que um homem, aparentemente jovem, quebra um dos vidros dos banheiros que ficam próximos ao palco da estrutura coberta.
O vandalismo flagrado foi parar nas redes sociais causando indignação pela cena. Um jovem deixou a roda de amigos com quem interagia, se dirigiu ao local e quebrou, com um tapa ou soco, o vidro do banheiro e saiu. “Este tipo de vandalismo ocorre com frequência”, argumentou o secretário municipal da Cultura, Esportes e Lazer, Cristiano da Roza, o Taxinha.
Ele destacou esta ação, em especial, porque foi uma situação onde o indivíduo, além de depredar o patrimônio público, poderia ter se machucado e ainda ter que fazer uso dos serviços públicos de saúde. “Quem faz este tipo de coisa não entende que depredação do patrimônio público, pichação é crime. Eles fazem isso na escola, fazem como se fosse uma brincadeira. Mas não é, é crime”, frisou.
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O secretário lamentou o ocorrido e falou sobre como este tipo de destruição prejudica o investimento em outros serviços dentro do município. “Essa brincadeira no patrimônio público ou mesmo no privado é depredação, e ela tem custo. Vandalismo tem um custo e a gente vai ter que pagar alguém pra fazer aquele trabalho, vai ter que comprar o material para refazer, são valores que poderiam ser investidos de outra forma”, explicou.
Além do Parque de Eventos, onde também está localizada a Secretaria de Cultura, outros prédios e áreas públicas sofrem os mais diversos tipos de vandalismo. A pichação é comum, a destruição de banheiros, de cercados, portas e vidros. “É lamentável ver a comunidade destruindo um espaço que foi feito para ela usufruir”, declara.
A Secretaria de Cultura identificou o autor do estrago e deve fazer um boletim de ocorrência nesta sexta-feira. “As câmeras nos ajudam muito, quando identificamos alguém, vamos atrás e sempre denunciamos”, finalizou o secretário.
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