Helena Hermany apresentou dados levantados pela equipe da Administração Municipal em coletiva nesta quinta-feira
Na tarde desta quinta-feira (16), a prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany, concedeu entrevista coletiva no Salão Nobre do Palacinho da Praça da Bandeira, sobre a Operação Controle, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS).
O objetivo da operação, segundo o Ministério Público, é desarticular uma organização criminosa que é responsável por fraudes que causaram prejuízos que podem alcançar mais de R$ 47 milhões aos cofres públicos do município do Vale do Rio Pardo. A ação tem o apoio das Promotorias de Justiça do município e da Brigada Militar. Ordens judiciais de buscas ocorrem em residências, empresas, sedes das secretarias e na Câmara de Vereadores.
Leia mais: Operação combate fraude em licitações e contratos de Santa Cruz
Durante seu pronunciamento, Helena Hermany apresentou dados levantados pela equipe da Administração Municipal, mas deixou claro que não teve acesso aos autos do processo, pois ela ou a Prefeitura não são citadas em nenhum momento na investigação do Ministério Público.
Com informações que a chefe do Executivo viu na imprensa e compilou nos bastidores da Prefeitura, ela chegou a conclusão de que os R$ 47 milhões citados pelo MP são as somas dos valores das obras do Lote 1 e 2 da BR-471, da obra já executada e também do novo projeto de licitação no Autódromo. “Somando estas quatro obras dá o valor dos R$ 47 milhões. Eu imagino que tenha sido feita essa conta”, disse. Helena destacou que deste valor total, R$13 milhões já foram pagos.
A prefeita também reforçou que toda semana são realizadas reuniões onde é feito todo o controle dos projetos e obras, discutidos os andamentos das ações, analisados os contratos e licitações. “Tenho todas as obras catalogadas, todos os processos. Nós temos, sim, controle”, afirmou.
Helena Hermany destacou que é dever do Ministério Público fiscalizar e analisar as denúncias feitas, mas criticou o valor divulgado. “Poderia ter sido feita de uma maneira diferente. Poderiam entrar na prefeitura e secretarias para analisar os documentos. Espero que façam a fiscalização com bastante seriedade, para não atrapalhar o trabalho da Prefeitura e o crescimento de Santa Cruz”, concluiu.
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