Evento conta com projetos de escolas públicas e privadas dos Vales do Rio Pardo, Jacuí-Centro e Litoral Norte
Nesta quinta-feira (19) foi realizada a etapa presencial das apresentações da 3ª Feira de Ciências – Inovação e Sustentabilidade 2023 da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). A atividade, que foi aberta oficialmente na segunda-feira (16), conta com 100 projetos selecionados de escolas públicas e privadas da educação básica dos Vales do Rio Pardo e Jacuí-Centro e Litoral Norte.
Leia também: Unisc realiza primeira simulação do Conselho de Segurança da ONU
De acordo com a docente da UNISC e coordenadora geral da Feira de Ciências – Inovação e Sustentabilidade, Cláudia Mählmann, o projeto envolve todos os estudantes, de diferentes idades, da educação básica, desde o primeiro ano do Ensino Fundamental até o terceiro ano do Ensino Médio e Técnico.
“O tema é Inovação e Sustentabilidade e se aplica a qualquer área do conhecimento. Então mesmo sendo Feira de Ciências, as ciências que estão ali colocadas são no sentido de saberes, por isso os trabalhos podem ser em qualquer área do conhecimento. Eles surgem justamente do interesse e necessidade dos estudantes e suas comunidades, da realidade deles. Nós temos trabalhos desde a parte do agro, que envolvem cultivo de plantas, desenvolvimento de alimentos, também temos desenvolvimento tecnológico de robôs. Então, cada realidade e interesse é mostrado aqui através dos projetos que eles desenvolveram na escola”, destacou.
Nesta segunda etapa, cada projeto terá mais três avaliações. Do resultado das duas fases de avaliação, será obtida uma média final de cada trabalho e os três com maiores médias de cada grupo serão os projetos-destaque da Feira de Ciências, cuja lista vai ser divulgada em 17 de novembro. O evento integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e conta com o apoio do CNPq e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Nikola Tesla: construindo sua bobina a partir de uma raquete elétrica
Os alunos Diego Mahl, Juliano Vargas e Igor Nunes, da Escola Luiz Schroeder, juntamente com a professora Andressa Araújo, desenvolveram um projeto no intuito de conhecer a história do engenheiro elétrico, inventor e futurista Nikola Tesla e reproduzir, com auxílio de uma raquete, a bateria uma das suas principais criações, a famosa "Bobina de Tesla", para assim entender, na prática, seu funcionamento e conhecer seus efeitos.
A Bobina de Tesla é um transformador ressonante que em frequências altas, consegue produzir valores enormes de tensão. Essa bobina foi inventada em meados de 1890 e foi usada em transmissores de rádio, telégrafo e até aparelhos de raio-x. No entanto, hoje, ela é utilizada para estudar o comportamento de alguns materiais sob alta-tensão.
No desenvolvimento do trabalho foram usados fios de cobre esmaltado fino e grosso, fio de tensão, cano de PVC, raquete à bateria e pregos.
Notícias relacionadas
Temporada de verão inicia dia 20 de dezembro no Balneário Monte Alegre
Atendimento dos guarda-vidas será de quartas a domingos das 9h às 12h e das 13h30min às 18h30min
Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais
Medida proíbe uso do produto para fins estéticos
Obra do aterro da rampa de acesso da nova ponte da ERS-130 inicia quarta-feira
O projeto prevê a construção de aterro para criar a rampa de 170 metros de pista de rolamento até a altura da nova estrutura da ponte
Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 55 milhões
Próximo concurso será na terça-feira