Acusado foi preso preventivamente e está recolhido no Presídio Regional de Santa Cruz
O caso do homem que matou um segurança na madrugada de domingo (23), na localidade de Rincão da Serra, no interior de Vera Cruz, ganhou uma nova versão. Ele se apresentou nessa terça-feira (25) na delegacia acompanhado por seu defensor, advogado criminalista Roberto Alves de Oliveira. O acusado foi preso preventivamente e está recolhido no Presídio Regional de Santa Cruz.
Segundo o advogado, seu cliente estava presente em um baile com sua companheira quando viu uma confusão envolvendo sua ex-companheira e filha. Ele tentou apaziguar a situação, mas, logo em seguida, presenciou outra briga se formando, na qual também tentou intervir. Nesse momento, o segurança teria chegado ao local e o confundido como um dos envolvidos na briga, desferindo um golpe em sua cabeça.
De acordo com a versão apresentada pelo autor dos disparos ao advogado, após ser agredido, seu cliente tentou se defender agarrando o colete do segurança e, nesse momento, a arma de fogo caiu no chão. “Ele toma essa cacetada e, na tentativa de se defender, se agarra no colete do segurança, o velcro se abre e cai um revólver. Ele não sabe se estava dentro do colete ou na cintura do segurança”, falou Roberto de Oliveira.
Segundo o defensor, os dois teriam tentado pegar a arma, mas o acusado foi mais rápido e efetuou os disparos que resultaram na morte do segurança. “Ele recebe ameaças de morte desde então. A família toda está sofrendo ameaças de morte de carros que já foram identificados e levados para autoridade policial. São carros com placas de Candelária”, colocou o advogado criminalista.
A delegada Lisandra de Castro de Carvalho, responsável pelas investigações, afirmou que o caso ainda está em apuração, mas que há indícios da presença de sangue humano na casa onde o autor dos disparos estava morando com sua atual companheira. Testemunhas relataram que ele teria ido até sua casa, pegado a arma e voltado para o salão onde ocorreu o crime. “Ele estaria ferido e, por isso, as gotas de sangue”, explicou.
Ainda segundo a delegada, outras testemunhas serão ouvidas ao longo da semana para esclarecer a dinâmica dos fatos e verificar a veracidade das versões apresentadas. “Nós estamos ouvindo uma nova testemunha, outro segurança, que confirma que a vítima não estava armada e tinha apenas um bastão. Ele foi colocado para rua pela vítima, foi até a casa e voltou armado”, detalhou.
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