Poeta teve trajetória cultural reconhecida e foi escolhida no dia 9 para Academia Rio-Grandense de Letras
A poeta vera-cruzense, primeira secretária de Cultura que o Município teve quando o departamento passou a ter status de Secretaria, autora de mais de 20 livros, professora, Marli Silveira virou imortal, assim como sua vasta obra. No último dia 9 de março, um após o Dia da Mulher, ela foi eleita por unanimidade para ocupar a cadeira de número 13 na Academia Rio-Grandense de Letras, cujo patrono é o poeta, jornalista e compositor Carlos Alberto Miller. Sete foram os candidatos que se colocaram à disposição da vaga e inscreveram, junto ao currículo, a descrição das principais obras para melhor avaliação dos acadêmicos. Marli recebeu a notícia de que havia sido a escolhida por meio de telefonema do próprio presidente da Academia, Airton Ortiz, ainda no dia 9. É a primeira vera-cruzense e primeira mulher da região a ocupar uma cadeira. “Estar na Academia é um prêmio pela trajetória e uma responsabilidade. É a instituição mais antiga e que representa a literatura do Estado. Me sinto muito feliz”, frisa.
A posse deverá ocorrer em abril, talvez até no dia do aniversário de Marli, 19, com o cerimonial tradicional da Academia. A partir daí, ela participa de reuniões virtuais e presenciais e eventos da instituição. “É uma alegria ser imortal da Academia Rio-Grandense de Letras. Uma porta aberta para tanta gente poder escrever ou criar qualquer tipo de arte e poder encontrar na minha trajetória um sentido e sou feliz por isso. Já vivi tantas coisas e estar na Academia é um reconhecimento e uma renovação de compromisso com a escrita, com a poesia, com a humanidade”, sublinha a escritora, sabedora do peso que a escolha tem para seu currículo, da ampliação da participação feminina na instituição e de sua relevância para toda região. Além de Marli, concorreram à cadeira de número 13 da Academia os escritores Carlos Giovani Delevati Pasini, Eliane Tonello, Liberato Vieira da Cunha, Mario Augusto Pires Pool, Pio Furtado e Roberto Schmitt-Prym.
Cartas de liberdades
Marli hoje faz pós-doutorado na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), é professora nas escolas Rosário e Alfredo Kliemann, de Santa Cruz, e segue em sua produção constante na literatura. Está prestes a lançar mais um livro, entre abril e maio: Cartas de liberdades, fruto das trocas de cartas com um recluso do município de São Borja. Marli, com seu viés poético e filosófico, e ele, expondo toda sua condição humana de forma mais crua. A obra busca evidenciar como a experiência da prisão ajuda a compreender a condição humana.
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